sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

34 anos do Calçadão da Felipe Schmidt - (blog do canga)

Na emblemátida data de 11/01/2011 o Calçadão da Felipe Schmidt, principal rua de Florianópolis, completa 34 anos. Localizada no Centro Histórico da capital, possui prédios antigos e arquitetura preservada do século XVIII e XIX.


O café Ponto Chic, ou Senadinho como era conhecido popularmente, foi o tradicional ponto de encontro de políticos, jornalistas, futebolistas e mais uma gama de istas da cidade. Centro de fofocas políticas e mundanas, o Senadinho era a caixa de resonância das últimas informações da cidade.


Na frente do Ponto Chic o desenho em petit pavê no chão, que representa um plenário com sete cadeiras, a mesa do presidente e a inscrição "SPQF - Senado Para Qualquer Fofoca".

Texto original postado no: http://cangarubim.blogspot.com/2010/12/34-anos-do-calcadao-da-felipe-schmidt.html
 
 
 
AQUI NÃO!
 
Nesta mesma época em que Florianópolis construía seu calçadão, embalados pelo sucesso da Rua das Flores em Curitiba, Joinville também projetou e implantou o calçadão na Rua do Príncipe, no pequeno trecho compreendido entre as ruas XV de Novembro e Jerônimo Coelho. A diferença é que tanto Curitiba, Floriánópolis e boa parte das cidades do mundo mantém ou ampliam as áreas exclusivas e preferenciais para pedestres, mesmo que alguns poucos comerciantes reclamem.
 
Lamentávelmente, aqui em Joinville retiraram o calçadão ao invés de ampliá-lo. Reabriram a passagem para carros e reduziram o espaço para os pedestres, para as feiras, para a animação. Ao invés de modernizarem, melhorarem a infra-estrutura, a iluminação, os equipamentos urbanos, incentivando a manutenção e preservação dos inúmeros prédios históricos escondidos atrás dos outdoors e frontdoors, deram espaço para o tráfego de automóveis. Pior, trouxeram um desenho urbano pobre, copiado e cinza. Tudo porque aqui é diferente. Aqui as coisas são feitas, me parece, para irritar os munícipes. Não há o menor bom senso e nem sequer uma avaliação mais detalhada das mais consagradas tendências ou mesmo da nossa história. São as pressões de grupos ou os favores políticos que norteiam o desenho da cidade.

Não temos nosso calçadão, nem o nosso senadinho, nem os locais que suscintam atratividade, apesar de estarem ali, escondidos, esperando por uma oportunidade para resplandescerem como no passado.

Hoje, nossa Rua do Príncipe e suas vizinhas ruas são lúgrubes, sem árvores, sem luz, inóspitas e sem alma. Muitas cidades no mundo estão a revitalizar e requalificar suas áreas centrais buscando eliminar o tráfego de veículos e proporcionar a atratividade com espaços amplos, seguros, limpos, cheios de arquitetura e novidades. Aqui não! 

VLT - Tecnologia Nacional entre Crato e Juazeiro CE

O "Metrô do Cariri" como é chamado do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) que liga Crato a Juazeiro do Norte é responsável pela movimentação de aproximadamente 1.200 passageiros por dia, entre Juazeiro do Norte e Crato - ao longo de 13,6 quilômetros.

Além disso, a composição da modal ferroviária para transporte de passageiros foi desenvolvida com tecnologia local pela Empresa Bom Sinal, de Barbalha. “A fabricação das composições estimulou a indústria ferroviária nacional, que não produzia novos trens desde a década de 1970”, garante o governo.

Antonio Chalita de Figueiredo, gerente de Controle e Tráfego da Metrofor (Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos), garante que o sistema proporcionou melhorias significativas à qualidade de vida da população da Região.

"As pessoas ganharam a opção do poder se deslocar num transporte barato (a passagem custa R$ 1,00), seguro, limpo e confortável. Houve ainda a melhoria do entorno das estações", diz.  (http://memoria717.blogspot.com/)

VLT entre JARAGUÁ DO SUL e GUARAMIRIM

Nesta semana foi anunciado pelo grupo técnico da Câmara Temática -PróJaraguá a implantação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) para transporte de passageiros entre a localidade de Nereu Ramos (Jaraguá do Sul) e Caixa Dágua (Guaramirim) como a alternativa ideal para utilização dos trilhos remanescentes do contorno ferroviário.


A idéia surgiu no governo de Irirneu Passold, vem de encontro a utilização de modos de transporte sustentáveis, de baixo impacto e alto rendimento. Inspirados no modelo utilizado em Crato e Juazeiro do Norte, o grupo técnico apresentou a proposta aos secretários municipais e prefeitos das duas cidades.

Segundo as informações contidas na Folha SC, o VLT também foi uma dos compromissos da atual prefeita Cecília Konell e, é a opção eleita como a mais desejada pelo grupo técnico que compõe o PróJaraguá.

CURIOSIDADES - CIDADE DE HALLSTATT

Hallstatt é uma aldeia em Salzkammergut, uma região na Áustria Alta. Ele está localizada à beira do lago Hallstätter. No censo de 2001 tinha 946 habitantes. A vila também deu seu nome à Idade do Ferro, dando origem a Cultura de Hallstatt, fazendo a localidade ser eleita Patrimônio Cultural da Humanidade pela ONU.
A Cultura de Hallstatt foi a cultura centro-européia predominante durante a Idade do Bronze local, e deu origem à Idade do Ferro. Recebeu este nome pelo sítio arqueológico de Hallstatt.

Em 1846, Johann Georg Ramsauer descobriu um grande cemitério pré-histórico o qual escavou durante a segunda metade do século XIX. Por fim, a escavação produziria 1.045 inumações.

A comunidade de Hallstatt explorava as minas de sal na região, as quais tinham estado em operação intermitente desde o Neolítico (século VIII a.C.) até o século V d.C.. O estilo e a decoração dos bens encontrados nos túmulos do cemitério é bem peculiar, e artefctos no mesmo estilo disseminaram-se por toda a Europa. O sal como um recurso muito valioso fez a região ser historicamente muito rica. É possível fazer uma turnê nas minas de sal, a primeira conhecida no mundo, localizada nas montanhas próximas ao centro de Hallstatt.

Hallstatt é uma atração turística devido ao seu apelo de cidade pequena que pode ser visitada a pé em dez minutos.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

CURIOSIDADES - ANO 2011 - MMXI

 
2011 (MMXI) é o seguinte ano do calendário gregoriano que se iniciará num sábado. Não sendo um ano bissexto, terá 365 dias. As Nações Unidas designam 2011 como o Ano Internacional das Florestas e o Ano Internacional da Química.

2011 em outros calendários Calendário:

Gregoriano 2011 - MMXI
Ab urbe condita - 2764
Calendário Armênio - 1460
Calendário Chinês - 4707 – 4708
Calendário Hebraico - 5771 – 5772
Calendários Hindus
                   - Vikram Samvat - 2066 – 2067
                   - Shaka Samvat - 1933 – 1934
                   - Kali Yuga - 5112 – 5113

Calendário Persa - 1389 – 1390
Calendário Islâmico - 1432 – 1433
Calendário Rúnico - 2261

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

UMA CIDADE QUE DEIXARÁ DE SER BUCÓLICA

Uma definição urbana para BUCÓLICO é: Um lugar de vida que canta as belezas de paisagens coloridas entremeadas por casas bem arranjadas, extensos gramados, jardins floridos, farta arborização, lugares destituídos de grades e muros, onde permeia a ingenuidade dos costumes, o quotidiano tranqüilo, da simplicidade do caminhar em contato com a natureza que contrastam com os sobressaltos, as inquietações, a insegurança, o cinza e o caos dos centros urbanos.

Com as intensas pressões por verticalizar e modificar a características dos ainda poucos bairros bucólicos da cidade de Joinville, estaremos abrindo mão desta identidade que nos deu, num passado não muito distante, uma admirada e invejada qualidade de vida.

Curioso é que joinvillenses de velhas e novas gerações bem como migrantes que escolheram esta cidade para viver, justamente pelas qualidades que o bucolismo suscita, hoje se colocam em favor da especulação imobiliária e do ganho fácil pela mais valia que será viabilizada por aqueles que pagaram para ter sossego, segurança e qualidade de vida.

Seremos reconhecidos pela mesmice de todas as cidades que abriram mão dos seus mais destacados predicados ficando iguais o todas as outras que já não tem mais nenhuma atratividade. Segundo os novos desafetos do bem viver, aqueles que quiserem o bucolismo devem ir morar em Pibeirada. Esta justificativa torpe é compartilhada pelos vereadores da cidade dando-nos a idéia de que deixaremos nosso bucolismo apenas nas fotos promocionais e lembranças.

CACHOEIRA, UM RIO TEIMOSO

Para aqueles que visitam este blog, mas não conhecem Joinville, o Rio Cachoeira é o nosso Tietê, menor em largura e extensão, mas absolutamente idêntico quanto à poluição das águas, ao odor e ao colorido "chernobilesco" que ora é negro, ora marrom e, algumas poucas vezes ao dia, esverdeadas pela influência da maré que adentra seu leito invertendo o sentido da corrente.

Num domingo, em julho de 2009 pela manhã, fui caminhar pelas margens do Rio Cachoeira para dar uma olhada nas figueiras, aquelas árvores frondosas e exóticas que alguns mal intencionados tentam cortar a qualquer custo sob justificativas absurdas e teatrais.

Para minha surpresa descobri que, mesmo moribundo, o rio ainda fornece muita vida, confirmando a importância que a água tem para a sustentabilidade do planeta.

Com uma lamentável e absurda poluição, o Rio Cachoeira ainda serve à muitas espécies como habitat, de onde retiram sustento, fazendo-me imaginar qual seria a imagem espetacular se este rio estivesse limpo. São milhares de litros de esgotos despejados in natura todos os dias, outros milhares de litros de efluentes tóxicos despejados pelas indústrias que ainda não dispõe de um sistema eficiente de tratamento.

O rio também é o maior lixeiro da cidade de Joinville onde toda sorte de resíduos sólidos são jogados em suas águas, dificultando sua vazão, um fato que pode ser facilmente percebido nas milhares de garrafas, sacos e recipientes plásticos que bóiam sobre suas águas. Mais estarrecedor é que nínguém faz nada, seguindo esta incrível mazela a nos envergonhar.

Naquele domingo de julho também conheci o famoso jacaré que habita o rio, nas proximidades da área central da cidade, cujo nome foi dado como "Fritz", certamente uma alusão carinhosa aos nossos primeiros descendentes. 

Imagino que os antepassados do jacaré "Fritz" tivessem conhecido nossos primeiros imigrantes e´, posso também imaginar o tamanho do susto que os primeiros exploradores levaram ao encontrar jacarés por aqui.

Hoje, ao conhecer o "Fritz" tomando seu banho de sol, me abateu uma profunda vergonha e indignação, mesmo sabendo que ele, o jacaré, pode ainda sobreviver solitário nestas águas podres.

Admirado por encontar o jacaré, também me surpreendi com a quantidade de outras espécies de aves e seus filhotes atravessando o fétido rio em busca de alimento. É uma inequivoca demonstração de como a natureza resiste às mazelas do homem.

A regeneração do Rio Cachoeira é urgente. Recuperar a qualidade de suas água certamente irá multiplicar o número de espécies a viverem neste singelo e delicado ambiente ao mesmo tempo que será a maior demosntração da nossa capacidade de resgatar um pouco da natureza já tão maltratada.

Verdadeiramente seria meu maior sonho como joinvillense ver o rio limpo, com seus peixes, pássaros, répteis, crustáceos e toda sorte de fauna que aqui já habitou.

Nossos antepassados e seus descendentes transformaram o Rio Cachoeira numa tragédia ambiental e, como um dos descendentes, não posso me excluir da responsabilidade.

Deixo algumas fotos do passeio dominical que me fez conhecer melhor uma fauna que não reconhecço cientificamente, mas deixou-me absolutamente encantado.

O Rio Cachoeira nasce e morre dentro dos limites urbanos da cidade de Joinville e, na minha modesta opinião e auto crítica, transformou-se na exata expressão da nossa fraca cultura, da ignorância e da nossa pouca educação ambiental. Precisamos urgentemente mudar hábitos, pois só assim podemos mudar o rio. Se conseguirmos, seremos dignos de títulos e merecimentos e, enquanto isto, oremos para que o Rio Cachoeira continue a ser teimoso, mantendo as chances de resgatar sua vitalidade.

Este artigo foi postado originalmente na blog: http://gollnick.blog.terra.com.br/2009/07/19/cachoeira-um-rio-teimoso/

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

CURIOSIDADES - O PORTO DE PARIS

Mesmo distante do mar cerca de 290 km, o Porto de Paris movimentou, em 2009, aproximadamente 21 milhões de toneladas e 1,3 milhões de conteineres. É, em movimentação, o terceiro maior terminal francês superado apenas pelos mega portos de Marselha e Le Havre.

Para efeito de comparação, a movimentação do Porto de Paris supera, em toneladas, a soma das movimentações dos portos catarinenses de São Francisco do Sul, Itajaí, Navegantes e Imbituba.

Incrustado dentro de uma das maiores cidades da Europa, o Porto Autonomo de Paris também é responsável pela regulação e controle do movimento e tráfego de embarcações para passageiros, seja de transporte regular, lazer ou turismo. Ao lado da Praça da Bastilha há uma marina pública que, não fosse a paisagem do entorno, teríamos a sensação de estar numa cidade litorânea.

Enfim, uma curiosiade que pode nos levar a imaginar como poderíamos explorar de forma econômica e sustentável a extensa malha fluvial existente no Brasil, lembrando que as águas do rio Sena tem controle permanente de qualidade ambiental permitindo que seja possível pescar nas suas águas em pleno centro de Paris.

DESCONECTE...

domingo, 5 de dezembro de 2010

É CAMPEÃOOOOOOOOO...

Em 1984 eu estava a três anos formado, vindo recente do Rio para Joinville. Fazia um ano que havia ingressado na equipe de Wittich Freitag, então prefeito de Joinville e, recebi uma ligação do meu amigo Faissal, tricolor desde o feto, que em lagrimas e felicidade comemorava o campeonato brasileiro que o Fluminense havia ganho sobre o Vasco da Gama. Hoje, não consegui falar com o Faissal, mas imagino a sua imensa alegria e emoção com esta conquista, após 26 anos. Valeu Faissal, Valeu FLU, meu time desde os 5 anos de idade!