tag:blogger.com,1999:blog-39472498116827099502024-03-06T03:29:55.768-03:00LA VIE EN VILLESérgio Guilherme Gollnick - Textos, opiniões, debates, fotos, curiosidades e tudo mais que tenha haver com o cotidiano, a arquitetura, o urbanismo, as políticas públicas, as tecnologias e demais aspectos relacionados com a vida nas cidades.Sergio Guilherme Gollnickhttp://www.blogger.com/profile/00081422566682198317noreply@blogger.comBlogger308125tag:blogger.com,1999:blog-3947249811682709950.post-70887041917667041052013-05-28T22:11:00.001-03:002013-05-28T22:11:03.391-03:00PARTICIPAÇÃO POPULAR<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNirb8Z00JyP_ojTA6Scqw3rnBue2-xvhrDRVHIfaK6DFCmCIjOpvMEUbPbVBQIx3E1xm51y8_MzfV0zf2GM0Ohz-wqeHjCZY9NTFntWkUdhtHvJV_MScYUsDQ-q0hsPwyAmiwMvcW3uY/s1600/Conselho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNirb8Z00JyP_ojTA6Scqw3rnBue2-xvhrDRVHIfaK6DFCmCIjOpvMEUbPbVBQIx3E1xm51y8_MzfV0zf2GM0Ohz-wqeHjCZY9NTFntWkUdhtHvJV_MScYUsDQ-q0hsPwyAmiwMvcW3uY/s640/Conselho.jpg" width="232" /></a></div>
<br />Sergio Guilherme Gollnickhttp://www.blogger.com/profile/00081422566682198317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3947249811682709950.post-42054912160276772032013-03-10T15:35:00.002-03:002013-03-10T15:35:39.645-03:00Furacão sobre Cuba<div style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 32px/normal "times new roman", "new york", times, serif; letter-spacing: normal; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
<span style="font-size: medium;"><span style="color: #010101;"></span></span> </div>
<span style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: large/normal "times new roman", "new york", times, serif; letter-spacing: normal; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"></span><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 32px/normal "times new roman", "new york", times, serif; letter-spacing: normal; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"></span><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; display: inline !important; float: none; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 13px/normal arial, sans-serif; letter-spacing: normal; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"></span><div style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; border-style: none none solid; border-width: medium medium 1pt; color: #222222; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 13px/normal "times new roman", "new york", times, serif; letter-spacing: normal; padding: 0cm; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK586Ff_EwvRCUtZlqAkcDn1oMQ3TweOvTRpZqAm17qv0hQxeDK8iSCwM0Hkk2rbITY-JaszsGUMLfQQmAfjkLXGOPur7CApLPrME2t6-SaPj-g3AzgOVO1eGLH1OtV8jQTpG2USaMqq8/s1600/image_preview.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK586Ff_EwvRCUtZlqAkcDn1oMQ3TweOvTRpZqAm17qv0hQxeDK8iSCwM0Hkk2rbITY-JaszsGUMLfQQmAfjkLXGOPur7CApLPrME2t6-SaPj-g3AzgOVO1eGLH1OtV8jQTpG2USaMqq8/s320/image_preview.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="line-height: 12pt;">
<i><b>Fernando Gabeira *</b></i></div>
</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 32px/12pt "times new roman", "new york", times, serif; letter-spacing: normal; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
<span style="font-size: 18px;"><br /></span></div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 32px/12pt "times new roman", "new york", times, serif; letter-spacing: normal; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
<span style="font-size: 18px;">Grande parte dos neurônios da esquerda triunfante brasileira foi irremediavelmente perdida na guerra fria. Com seus aliados cubanos, ela nos jogou no século passado durante a visita da blogueira Yoani Sánchez.<br /><br />Sartre pediria um dose de absinto para entender que outro furacão ameaça Cuba: a revolução digital. Marx precisaria de boas almofadas para acomodar seus furúnculos no bumbum ao contatar que uma ditadura comunista não resiste ao avanço tecnológico e científico da humanidade.<br /><br />Cuba e Venezuela estão ligadas por fibra ótica. Do ponto de vista técnico, a ilha poderia estar toda conectada ao mundo e, pela criatividade e boa educação de seu povo, achar novos caminhos para superar seu atraso econômico. Mas o instrumento não pode ser usado em sua amplitude porque ameaça a estabilidade do governo. Para que o governo exista o atraso precisa sobreviver.<br /><br />Yoani não é a primeira voz dissidente em Cuba. Mas foi a que melhor usou a conexão com o mundo não só para divulgar seus artigos, mas para garantir algum nível de proteção diante da burocracia. De longe, com seus cabelos longos, saias compridas, pode sugerir aquela personagem que sobe no fio e desanda a fazer milagre no filme Teorema, de Pasolini. Mas é articulada, responde a todas as perguntas, até às mais provocativas, e certamente também foi arrastada para o século passado com aquelas pessoas gritando palavras de ordem.<br /><br />Digo isso porque no seu blog confessou que a experiência com os militantes brasileiros lhe lembrou coisas parecidas em Cuba, sobretudo os gritos de "traidora" contra uma vizinha que iria para o Porto de Mariel na grande debandada permitida pelo governo. Numa entrevista ressaltou que nem os jovens cubanos usam mais o termo ianque. Um forte cheiro de naftalina exalou não só dos cartazes e gritos, mas de toda a história da campanha organizada pela embaixada cubana, com apoio do batalhão digital do PT.<br /><br />O curioso é que dentre aqueles cartazes havia um que Yoani empunharia com naturalidade: o que pede o fim do embargo econômico à ilha. O problema é o bloqueio mental, porque torna mais denso o cerco econômico. A manobra articulada pelos cubanos e seus aliados na esquerda é típica de estrategistas que perderam o contato com a realidade. Constantemente obtêm o oposto do que projetaram.<br /><br />A campanha contra Yoani ampliou a repercussão de sua visita ao Brasil e estendeu o halo de simpatia em torno de uma pessoa que luta pela liberdade de expressão. Em todos os contatos espontâneos ela recebeu carinho no País. Isso talvez tenha mostrado rapidamente a uma estrangeira que nossa política externa expressa a vontade de um partido dominante, não a vontade nacional.<br /><br />Os neurônios perdidos na guerra fria fazem enorme falta à esquerda no poder. Por que não contestar com argumentos a luta pela liberdade de expressão num regime ditatorial? Simplesmente porque a burocracia cubana e, agora, a brasileira já não se dispõem ao debate, apenas à desqualificação dos que delas divergem.<br /><br />No livro de Reinaldo Arenas Antes que Anoiteça segui, emocionado, alguns lances do aniquilamento de uma geração de intelectuais e poetas pelas forças da repressão. Percebi que, tanto nele como em Raúl Rivero e mesmo em Juan Pedro Gutierrez, que vive em Havana, existe um grande vínculo com a vida, com os sentidos, e intuí que talvez venha daí a força para prosseguir adiante, apesar da aspereza do cotidiano numa ditadura.<br /><br />No dossiê que os burocratas cubanos prepararam contra Yoani consta que ela gosta de comer bananas e, às vezes, tomar cerveja com os amigos. Seu último fim de semana foi passado no Rio. Deve ter percebido que o crime que lhe atribuem é uma delinquência de massa, com tanta gente tomando cerveja num domingo de muito calor. A burocracia investe contra isso não apenas pela cerveja ou mesmo pelas bananas. Ela investe contra o prazer, contra a vida, da mesma forma que investiu contra os antecessores de Yoani. Esse é o núcleo indestrutível que ela não consegue alcançar. Suas táticas puritanas no Brasil, então, não têm a mínima chance de prosperar.<br /><br />Yes, nós temos bananas. O Brasil não é só um grupo de caras de barba vociferando nas ruas e nos blogs. A passagem de Yoani foi uma contribuição nacional para iluminar a realidade cubana e dissipar a aura de romantismo em torno da revolução. Os adversários ajudaram, é verdade. Fizeram a parte do leão, admito. Se continuo nesse tom, acabo me empolgando e escrevendo que os adversários são bons companheiros, ninguém pode negar...<br /><br />Em alguns momentos você pode errar de século ou mesmo de alvo. Os sequestradores do embaixador americano, em setembro de 1969, quase o confundiram com o embaixador de Portugal. Quando houve um quebra-pau em Minas na passagem do Brizola por BH, um pouco antes do golpe de 64, José Maria Rabelo era protegido por um segurança que socava todo mundo aos gritos de "vamos acabar com esses comunistas!". José Maria agarrou-o pelos braços e disse: "Comunistas somos nós, comunistas somos nós". E ele respondeu: "Ah, bem".<br /><br />A recepção que cubanos e petistas eletrônicos deram a Yoani não tem a graça do século passado. É um equívoco que envolve o destino de 11 milhões de cubanos e a reputação internacional do Brasil. No passado, pelo menos, havia alguma imaginação. Se um dia a esquerda encastelada no poder for obrigada a voltar a lutar nas ruas por uma causa justa, estará perdida. Imaginem quem será convencido por um grupo de pessoas, narizes de palhaço, gritando coisas do século passado... Ainda não perceberam que o século passou e levou consigo a Juventude Hitlerista, os Guardas Vermelhos, deixando-nos apenas com uns estridentes palhaços chamando de traidora uma jovem mulher cuja vida é o exercício de liberdade.<br /><br />Eduardo Suplicy bem que tentou fazê-los discutir, mostrar que tudo aquilo era absurdo. O embaixador cubano chegou a perguntar se o senador não era da CIA. Suplicy da CIA? Só quem não o conhece poderia pensar nisso. E quem conhece um pouco a CIA sabe que, apesar de todas as suas loucuras, não seria ousada a esse ponto.</span></div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 32px/12pt "times new roman", "new york", times, serif; letter-spacing: normal; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
<span style="font-size: 18px;"><br /></span></div>
<span style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: large/normal "times new roman", "new york", times, serif; letter-spacing: normal; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"></span><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 32px/normal "times new roman", "new york", times, serif; letter-spacing: normal; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"></span><span style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; display: inline !important; float: none; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 13px/normal arial, sans-serif; letter-spacing: normal; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"></span><div style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 13px/normal "times new roman", "new york", times, serif; letter-spacing: normal; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
<div style="line-height: 12pt;">
<span style="font-style: italic; font-weight: bold;">* Fernando Gabeira é jornalista</span></div>
</div>
Sergio Guilherme Gollnickhttp://www.blogger.com/profile/00081422566682198317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3947249811682709950.post-76775519261079518592013-02-19T17:02:00.003-03:002013-02-19T17:02:48.633-03:00SERIA YOANI SÁNCHEZ A JOANA DARC DOS TEMPOS MODERNOS EM CUBA?<span data-ft="{"tn":"K"}" id=".reactRoot[241].[1][2][1]{comment345392345577442_1785504}.0.[1].0.[1].0.[0].[0][2]"><span class="UFICommentBody" id=".reactRoot[241].[1][2][1]{comment345392345577442_1785504}.0.[1].0.[1].0.[0].[0][2].0"><span id=".reactRoot[241].[1][2][1]{comment345392345577442_1785504}.0.[1].0.[1].0.[0].[0][2].0.[0]"><span id=".reactRoot[241].[1][2][1]{comment345392345577442_1785504}.0.[1].0.[1].0.[0].[0][2].0.[0].[0]"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji9vXmSlKoA5fXKuqxKSAVKWxwEc5RNoqlCAMIxCLwGeA9LLibly6xajogWzT9bFMkUsODx_BMZDjhd_EVp9w3PPLGATfBNSnRAmbmg6AeKNKdG4H1_QUmZm5-_u-ON6-MsH7wta2lNEA/s1600/yoani.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji9vXmSlKoA5fXKuqxKSAVKWxwEc5RNoqlCAMIxCLwGeA9LLibly6xajogWzT9bFMkUsODx_BMZDjhd_EVp9w3PPLGATfBNSnRAmbmg6AeKNKdG4H1_QUmZm5-_u-ON6-MsH7wta2lNEA/s1600/yoani.png" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">A cubana Yoani Sánchez era uma ilustre desconhecida da maioria dos brasileiros até desembarcar por aqui nesta semana quando militantes de esquerda, pró Castro, fizeram manifestações de repúdio a ela nos aeroportos e locais públicos da Bahia e Pernanbuco. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Segundo o <a href="http://blogdotarso.com/2012/12/27/blogueira-cubana-yoani-sanchez-e-uma-farsa/">Blog do Tarso</a>, a blogueira cubana Yoani Sánchez é uma farsa. O blog afirma que uma investigação descobre fraude da blogueira cubana Yoani Sánchez. </span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Velha opositora <span style="color: orange;">(Yoani tem 37 anos de idade enquando a ditadura Castrista já tem 54 anos)</span> do governo cubano, a blogueira Yoani Sánchez teve um dos seus truques revelados pelo jornalista francês Salim Lamrani (<span style="color: orange;">Salim é ativista pró Cuba</span>). De acordo com uma investigação conduzida por ele, o perfil de Yoani Sánchez no Twitter é artificialmente “bombado” por milhares de perfis falsos. </span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Sob o nome de Generación Y, o mesmo do blog que a deixou famosa, o perfil de Yoani no microblog tem 214 mil seguidores. Considerada pela mídia estrangeira como “influente”, ela é seguida por apenas 32 cubanos ( <span style="color: orange;">não há acesso à internet ou celulares aos cidadãos cubanos em Cuba</span>). (...) </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Eu gostava, no passado, de ler as manifestações românticas sobre ideologias de esquerda e sua relação amorosa com Cuba, mas o mundo mudou e Cuba permanece lá, inerte, muito mais do que intacta, embora o volume de dólares no cambio negro seja maior que as divisas do país nos bancos ideológicos de Caracas e outras pesudo-republiquetas . O romantismo nos lega a imagem de um país </span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span id=".reactRoot[241].[1][2][1]{comment345392345577442_1785504}.0.[1].0.[1].0.[0].[0][2].0.[3]"><span id=".reactRoot[241].[1][2][1]{comment345392345577442_1785504}.0.[1].0.[1].0.[0].[0][2].0.[3].0"><span id=".reactRoot[241].[1][2][1]{comment345392345577442_1785504}.0.[1].0.[1].0.[0].[0][2].0.[3].0.[0]"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> adormecido, com certa pureza de princípios e medicinas curativas, uma bela adormecida anestesiada da esquerda. </span></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span><span><span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"></span></span></span></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span><span><span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"></span></span></span></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span><span><span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">A ideologia é hoje um tempero residual no contexto político moderno, os embates tem outra faceta, e são bem mais cruéis e ainda muito medievais. </span></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span><span><span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"></span></span></span></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span><span><span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Talvez devessemos decretar Cuba uma API - Area de Proteção Ideologica, para que nenhuma outra ideologia penetrasse em seu território, como aliás tem sido, de dentro para fora, nestes 54 anos de Castrismo. </span></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span><span><span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"></span></span></span></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span><span><span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Mas e o povo de Cuba o que pensa? A pergunta é mais ampla: O que o povo, e não a ditadura cubana, quer para si? </span></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span><span><span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"></span></span></span></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span><span><span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Lembro-me do filme do Werner Herzog, o "Enigma de Kaspar Hauser", em que um sujeito aprisionado por anos que é libertado mas não entende o mundo exterior, porque não lhe foi permitido o acesso nem a escolha de como viver diferente do que tinha, pouca luz, um cavalo de madeira e um tratador que lhe dava rações de comida diárias, visto que era prisionéiro num porão desde seu nascimento. </span></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span><span><span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"></span></span></span></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span><span><span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Porque Yoani Sanchez e seu blog teria um viés tão maligno e perverso, alardeado por Salim Lamrani, se o ciberativismo do Julian Assange é comemorado por ele e pelas correntes de esquerdistas que a condenam. Para algumas coisas a ideia vale, para outras não. </span></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span><span><span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"></span></span></span></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span><span><span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Enfim, deixem a Yoani dizer o que pensa, porque se ela for a Jeanne d'Arc de Cuba, não serão os estudantes baianos ou pernambucanos que vão impedir isto, embora eu pense que isto está longe de acontecer pela falta de penetrabilidade de suas manifestações em sua terra natal. </span></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span><span><span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"></span></span></span></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span><span><span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">A contrarevolução em Cuba é mais fácil de ser protagonizada pela Marina de La Riva ou a Glória Estefen do que pela Yoani, afinal ela acaba servindo ao Castrismo (que anda meio morto e pedindo água) para manter acessa, fora de Cuba especialmente, a ideia de qie a "Ilha" é o paraíso e de que que o mundo ainda é governado por ideologias.</span></span></span></span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Sergio Guilherme Gollnickhttp://www.blogger.com/profile/00081422566682198317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3947249811682709950.post-48732826217963729202013-02-01T16:48:00.002-02:002013-02-01T19:44:38.618-02:00POR UM CINTURÃO VERDE*<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFAiZRscqK74tc7WNekPpYkbmgq8mkDaaeOpsUsCzw7YhlmAYQ0HXw-AWsIn4ROa2QiPLu-Yn3K3_fvNaFxF2cdlz0onSY5w04-pe84VjJza6mHuyTq_z-N7qDXpK_w_h3DrDWAh1Ra3s/s1600/Imagem6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="256" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFAiZRscqK74tc7WNekPpYkbmgq8mkDaaeOpsUsCzw7YhlmAYQ0HXw-AWsIn4ROa2QiPLu-Yn3K3_fvNaFxF2cdlz0onSY5w04-pe84VjJza6mHuyTq_z-N7qDXpK_w_h3DrDWAh1Ra3s/s320/Imagem6.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">O Cinturão Verde de Joinville
sofre uma intensa pressão para ocupação urbana por conta de três processo: O
primeiro é a falta de políticas públicas para assistência, apoio e ações que
desenvolvam uma agricultura e pecuária <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>familiar com a valorização e apoio a agricultura
orgânica, manutenção ou incentivo às culturas que necessitam do solo rural numa
região que deixou de ser objeto de interesse dos governos municiais neste <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>século; o segundo processo é o da invasão das
áreas rurais e áreas de preservação por diversos métodos e formas, todos
protagonizados pela falta de planejamento, fiscalização ou políticas públicas
que privilegiem o desenvolvimento sustentável e equilibrado do território. Do
Quiriri ao Jativoca, do Piraí ao Jarivatuba, do Morro do Amaral a Vigorelli e,
do Cubatão ao Rio Bonito, percebem-se ocupações irregulares e fortes indícios
de ilegalidades praticadas por grileiros e especuladores; o terceiro elemento
que impacta sobre o Cinturão Verde é a pressão da conurbação exercida pelos
municípios vizinhos, em especial ao Sul da cidade.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Este processo vem formando uma
mancha contínua e em expansão constante e desordenada de descaracterização de
um território típico que já foi importante produtor de arroz, horticultura,
pecuária leiteira (Joinville foi até a década de 70 o maior produtor de leite
de SC), banana, cana de açúcar, milho e outros produtos típicos da agricultura
familiar de pequenas propriedades. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Outro grande problema é que a
invasão do Cinturão Verde está sendo protagonizada sobre áreas de risco, ditas
baratas, sujeitas à inundações ou que se caracterizam como de preservação
permanente. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Cerca de 700 mil habitantes vivem
entre e no entorno do Cinturão Verde de Joinville que é uma importante reserva territorial
para o desenvolvimento sustentável do Município e da região, visto que alguns
municípios tem praticado políticas de ocupação do território sem qualquer
controle, destruindo a agricultura para dar lugar a especulação imobiliária, a
implantação de empreendimentos industriais, destituídos de planos ou ações de
compensação e mitigação. É como uma “corrida do ouro” que busca o Eldorado e
deixa um extenso rastro de destruição e passivos que serão, ao final, pagos
pela sociedade de diversas formas.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">A pressão sobre o território do
maior centro industrial de Santa Catarina, responsável por quase 25 % do PIB
catarinense, fez crescer ao longos dos anos, esta mancha que avança em ondas
mais ou menos concêntricas, ocupando, nas suas periferias, os espaços que
oferecem menor resistência ao crescimento, comprometendo a qualidade do solo,
da água e do ar e impactando em sérios riscos à população que ali se instala.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">O “Cinturão Verde de Joinville,
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>é também um entorno vegetal razoavelmente
preservado que sintetiza uma rica cultura e história. É, em parte, integrante
da Reserva de Biosfera da Mata Atlântica, mas com identidade própria, dadas as
suas peculiaridades do entorno urbanizado e antropizado. Fazendo parte desta
área incluem-se rios importantes como o Cubatão, Piraí e Palmital que são mananciais
fundamentais de água e, a complexa e importante área ambiental que compõe a
Lagoa do Saguaçu e Baia da Babitonga. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Estas
áreas ambientais são ponto vital nas trocas gasosas entre o “organismo urbano”
- com seus domos de poluição - e as já referidas áreas verdes do Cinturão. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">O Cinturão Verde de Joinville está
atualmente sob uma jurisdição de áreas rurais não urbanizáveis e portanto sem a
possibilidade de ocupação extensiva para fins de urbanização de qualquer tipo.
Dispõe de inúmeros mananciais e contém riquíssimo remanescente de Mata
Atlântica ainda preservados, com fauna e flora diversificados, mesmo estando
poucos quilômetros do centro<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>da cidade.
Os mananciais do Cubatão e Piraí são responsáveis pelo abastecimento de água,
sendo a sua preservação de importância e relevância não só municipal como
regional, dada a quantidade de pessoas a que serve. É necessário frisar dizer
que o planejamento da ocupação racional e sustentável nas áreas do Cinturão
Verde é condição básica para a qualidade de vida dos habitantes de Joinville e,
essencial para a preservação da fauna e flora locais. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">As diretrizes da UNESCO para a
Reserva da Biosfera falam em desenvolvimento de usos e práticas sociais
sustentáveis. Conseqüentemente, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>torna-se
necessário um planejamento de uso, de ordenamento e de implantação de
infraestrutura adequada à prossecução dessas metas, bem como sua inerente
manutenção e recuperação onde já se encontra degradada.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Se existem grande
empreendimentos que desejam se instalar em Joinville, poderia se imaginar políticas
de ocupação do solo urbano, baseadas nos instrumentos da política urbana
sugeridos no Estatuto das Cidades e no Plano Diretor de Desenvolvimento
Sustentável de Joinville, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que proporcione,
ao mesmo tempo, uma redução na margem especulativa dos terrenos urbanos com
ações de compensação e mitigação em áreas de interesse a preservação no Cinturão
Verde.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Existem muitos exemplos a serem
utilizados que lograram êxito e podem ser seguidos, fazendo um corte no
congelamento de ideias e propostas que tenham como meta o desenvolvimento
sustentável.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">O Cinturão Verde de Joinville possui
também um vasto acervo de patrimônio histórico arquitetônico e natural que a ser
bem aproveitado poderá mudar, ou quem sabe manter, para sempre a sua vocação.
No entanto, poucos lhe reconhecem ou desejam este reconhecimento, nem mesmo como
uma identidade própria da cidade. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Rogério Ruschel diz: “As
comunidades, assim como as pessoas e empresas, têm “personalidade” e imagem.
Personalidade é o conjunto de características do objeto e a imagem reflete a
percepção de terceiros desta personalidade. O América, o Espinheiros e a Bahia,
por exemplo, têm “personalidades” próprias e imagens definidas. O Jardim Paraíso
e a Zâmbia têm “personalidades” próprias, mas a imagem pode ser difusa. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Aqui eu opino: antes de querer
destruir identidades como pretendem as instituições ligadas a indústria, à
construção civil e aos loteadores e especuladores, melhor seria reforça-las, reconhece-las
buscando valorizá-las e fazer que sua imagem deixe de ser difusa, pois uma
imagem positiva agrega valor aos locais e precisa ser construída a partir de
uma personalidade verdadeira, não como querem aqueles que executam a pressão
especulativa para ocupar territórios ditos “baratos”. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Quem visitou ou conhece Os arrozais
da Vila Nova, os riachos afluentes do Piraí, os manguezais, as margens do Rio
Cubatão, os caminhos que envolvem a Estrada da Ilha, do Sul, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Hanaburgo, Morro do Amaral e tantos outras, sabe
que essa personalidade existe e é verdadeira. Quem acessar o Google Earth e
pairar por cima do Cinturão Verde de Joinville adjacente a Oeste, ao Leste ao
Sul e Norte da cidade, não tem como não ver que essa identidade existe.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Então, ao invés de tornar
urbanas, através das chamadas “Áreas de Transição”, aquilo que é rural e ocupar
estes territórios com industriais ou mal planejados condomínios, Joinville tem
uma oportunidade única para, de uma vez só, resolverem vários problemas: <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">1) executar as diretrizes que
suscitam a sustentabilidade <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>expostas
claramente no Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável, privilegiando este
desenvolvimento sustentável integrando as políticas de desenvolvimento dos vários
municípios com uma supervisão de um conselho intermunicipal;<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Calibri;">2) criar uma imagem sólida no Cinturão
Verde de apoio a agricultura orgânica e familiar, apoio a novas atividades
ligadas a ruralismo, ao turismo histórico e natural que se beneficiará com o
fluxo de visitantes, para usufruto das populações locais, estimulando o turismo
interno;<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">3) criar um mercado de
trabalho associado a essas atividades que beneficiará uma região carente de
emprego;<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">4) preservar os recursos
naturais do Cinturão Verde de Joinville, compromisso assumido na aprovação do
Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável; <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">5) estabelecer uma política de
adensamento do território urbano atual para maximizar e otimizar a utilização
da infraestrutura instalada, reduzindo o custo de manutenção da cidade;<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">6) utilizar os instrumentos da
politica urbana como a Preenpção e a Outorga Onerosa como mecanismos de
regulação do valor do território e compensações aos passivos gerados pela
urbanização.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p><span style="font-family: Calibri;">Só nos falta vontade política,
nada mais.<o:p></o:p></span></div>
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p><br />
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">(*) Texto adaptado da
publicação “Desenvolvimento Urbano Sustentável – Uma proposta para o Cinturão
Verde” – Ecohabitar.<o:p></o:p></span></div>
Sergio Guilherme Gollnickhttp://www.blogger.com/profile/00081422566682198317noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3947249811682709950.post-23139787963540211992012-11-21T20:12:00.001-02:002012-11-21T20:12:32.470-02:00PAPOS & PITACOS - ECOLOGIA EM AÇÃO<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/Fwj5btUe_K0?fs=1" width="459"></iframe><br />
Sergio Guilherme Gollnickhttp://www.blogger.com/profile/00081422566682198317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3947249811682709950.post-13898852125047093432012-10-23T19:52:00.001-02:002012-10-23T19:56:58.293-02:00É ESTA A IDEIA????? EU PASSO!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzhoLBXzv-jj9h4elRv6eEPVfvim-pk-D0GQtroviX0PsA0v4ftNC_jC57l9eXqNE6_Jj3C0LbAZVGR1Wvy_Zr96aVE9bD9zAIruugOE9RvsgtJzAWGrmR3KgBAJRWd2KiW06n74RoKuA/s1600/imagesCAPSYB0F.jpg" /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Clique no Link</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=16dVyQnC5L0">http://www.youtube.com/watch?v=16dVyQnC5L0</a></div>
<br />Sergio Guilherme Gollnickhttp://www.blogger.com/profile/00081422566682198317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3947249811682709950.post-23509482435525468132012-10-23T18:00:00.002-02:002012-10-23T18:00:23.847-02:00POR QUE O kENNEDY PODE NÃO SER O FUTURO PREFEITO?<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKkaUZyhec3sdX9qUnKpye4m4PzLaMRT_fuw4eZBhHTrT2OeGK_ihteAoZGepafrADB5k24l5_zYs4kxAFm-DBl5dJXq24EyyqA5imFejHYhhSpIFR3_uaAkUh3PdiUE9okNsAgWitT8w/s1600/imagesCARDH5T4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKkaUZyhec3sdX9qUnKpye4m4PzLaMRT_fuw4eZBhHTrT2OeGK_ihteAoZGepafrADB5k24l5_zYs4kxAFm-DBl5dJXq24EyyqA5imFejHYhhSpIFR3_uaAkUh3PdiUE9okNsAgWitT8w/s1600/imagesCARDH5T4.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A possibilidade de que Kennedy seja o próximo prefeito de Joinville ainda é apenas uma possibilidade. Não porque ele seja a melhor opção. A ideia de que ele é um irresponsável, sem nenhum padrinho atemoriza muitos, quem é o louco que vai votar nele? Mas sua trajetória não é fruto absoluto de uma dádiva divina. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Alguns não gostam de orações para elevar o espírito das pessoas. São autossuficientes, soberbos o suficiente para não chamar Deus e pedir ajuda, até que o “caldo engrosse”. Ora, religião é uma praga espalhada na sociedade que corrompe a cabeça das pessoas mais “burras”. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Alguns segmentos se acostumaram a dar pouco para receber muito, enquanto o eleitor, aquele ignorante iletrado, teima em dar muito e receber pouco. Alguns grupos querem controle sobre o poder político, não se importam com a desordem, pobreza, os excluídos. Eles não são importantes. Importante é aquele que mantém o statusquo e as resenhas das socialytes. Isto não é “politicagem”, chamam de “competência”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Entre as muitas críticas que o candidato Kennedy recebe no 2º. turno, (no primeiro turno ele foi ignorado) pelos afortunados que se dividiram entre outras opções, são os questionamentos à sua capacidade de trabalho e a sua competência como gestor , sabendo que para este grupo, ser empresário é estar a um passo do paraíso ou da canonização. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Simples dedução, se a maioria do não é empresário, então ela é “burra”, “ignorante”, não sabe escolher, não sabem considerar virtudes ou pré-requisitos. Estes escolhem qualquer um, afinal este é o espólio que receberam nos últimos ocupantes da Prefeitura. Se parece racista esta afirmação, deixo claro que ela não é minha. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">E os funcionários públicos? Detestam gestores, gostam de demagogos, já se acostumaram a eles nos últimos 5 mandatos. Os inteligentes vão ser os que receberão um dos 900 cargos comissionados para sangue sugas, espólio dos antecessores. Funcionário público, este aproveitador do erário fica a dormir em seu posto, é outro “ignorante”, não vai votar em quem não pode lhe tirar seu lugar conquistado por concurso, ganhando salários pífios e o ônus da inoperância e má gestão dos políticos apadrinhados. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Há os eleitores que vendem o seu voto por cestas básicas, carradas de barro, emprego de terceiro escalão ou qualquer tipo de benefício semelhante. Outro espólio criado por quem passou. O povo é sábio, cobra nas eleições o que não ganhou nos quatro anos que passaram. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">E o processo eleitoral? Um cidadão que tem mais renda, mora no centro, tem privilégio de desfrutar da cidade, tem plano de saúde em hospital privado tem seu voto igual ao de um ”ignorante”? Que absurdo! O voto deveria valer três vezes o de um ignorante. Se for empresário, deve valer 10 vezes mais. Vejam, os cidadãos privilegiados são mais inteligentes, porque alguém, não sabemos quem, criou este país desigual.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Parece óbvio que os eleitores que votaram no Kennedy são incultos, analfabetos, não sabem distinguir o bom do ruim, afinal nem são empresários! Não podem ter o mesmo valor no voto. Devia valer meio!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">“Ignorantes” não frequentaram a universidade, ensino secundário, devem trabalhar e se sustentar . Se estudar vai passar fome e sono. São ignorantes e pronto! Quem ocupou as universidades públicas e gratuitas foram os inteligentes, deixando aos menos afortunados à exclusão da oportunidade para “subir na vida”. Absurdo ver este tal de Joaquim Barbosa chegar lá. Para alguns os “ignorantes” são igualados ao “porcos”, só ficam a grunir.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Há quem acredita que o caminho para o paraíso são as salas climatizadas, olhando para baixo a ver os que constroem o país, a suar, sem que haja qualquer sentimento de culpa ou compromisso para dividir, para equilibrar. Dispõe-se a comprar a consciência e, é mais fácil ganhar ou comparar de quem tem fome. Há os que tem fome por comida, há os que tem fome pelo poder por dinheiro.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">As últimas vezes que os candidatos geraram esperanças no eleitorado e não cumpriram, deixando um vazio de carências. Não elevaram os índices sociais, mas elevaram a sua soberba e, como troco, angariaram derrotas seguidas. O troco veio, justamente dos “ignorantes”. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Triste esta situação em que o eleitor não tem o poder de selecionar “o cara”, para ser o candidato, e tem sempre como opção algum tirado do bolso na última hora como a grande solução para todos os problemas. Não é fácil a escolha do eleitor, este que decide e é sempre, ao final, o grande responsável pelas más escolhas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">É incrível que o eleitor, trabalhador que sofre nas filas dos hospitais, no aperto do ônibus, no custo da passagem, na imobilidade das ruas, fica a ouvir as cantilenas de tantos que já passaram, de alguns que nunca fizeram e, permanece nesta insistente burrice de escolher errado. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Eleitor não pode ser pobre, não pode sonhar, não pode rezar, não pode ter fé, não pode estudar, não pode ter saúde, não pode reclamar. Eleitor deve ficar em casa e pronto! Deixa que os inteligentes decidem tudo! </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Este quadro não é obra dos que produzem as tintas, as molduras e as telas, que as carregam de um lado para outro e sequer tem oportunidade de contemplá-lo. Este quadro é obra de quem a pintou</span></div>
Sergio Guilherme Gollnickhttp://www.blogger.com/profile/00081422566682198317noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3947249811682709950.post-32408889609935934292012-10-08T12:57:00.003-03:002012-10-08T12:57:42.575-03:00ELEIÇÃO À BAIANA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAdg4hpWvDPH7XfcqOJsqUHbQi9a8_gQCPBpdEkdglPbSeBcSO982sPbBNOqZTfj5f2c_OoH04sxgIRgeBt5_CmdSjae_A3-9ud250P5t3J5iPHcjTBmMdRa5-45V-_MqLq1m2_Bfh404/s1600/bahia.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAdg4hpWvDPH7XfcqOJsqUHbQi9a8_gQCPBpdEkdglPbSeBcSO982sPbBNOqZTfj5f2c_OoH04sxgIRgeBt5_CmdSjae_A3-9ud250P5t3J5iPHcjTBmMdRa5-45V-_MqLq1m2_Bfh404/s320/bahia.bmp" width="258" /></a></div>
<br />
<h5 class="uiStreamMessage userContentWrapper" data-ft="{"type":1,"tn":"K"}" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: small; font-weight: normal;">Um amigo meu, baiano "arretado da pôrra", que é lobista e coringa político pelas terras nordestinas, disse-me certa vez que na Bahia a eleição é calculada da seguinte forma: Para ser eleito lá, caso o político candidato precise de 10 mil votos, ele multiplica cada "cabeça" (eleitor) por R$ 100,00 e, então: </span></h5>
<h5 class="uiStreamMessage userContentWrapper" data-ft="{"type":1,"tn":"K"}" style="text-align: center;">
<span class="messageBody" data-ft="{"type":3}"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">10.000 "cabeças" (eleitores) x R$ 100,00/cabeça = R$ 1.000.000,000 - </span>UM MILHÃO<span style="font-weight: normal;">. </span></span></span></h5>
<h5 class="uiStreamMessage userContentWrapper" data-ft="{"type":1,"tn":"K"}" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: small; font-weight: normal;">Destes 1 milhão, 500 mil vai para a campanha e, os outros 500 mil vai para o "fundo de emergência", caso o candidato não se eleja. </span></h5>
<h5 class="uiStreamMessage userContentWrapper" data-ft="{"type":1,"tn":"K"}" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: small; font-weight: normal;">Pois bem, aqui em Joinville tivemos, no primeiro turno desta eleição de 2012, campanhas "</span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: small;"><i>à baiana</i></span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: small; font-weight: normal;">". Alguns candidatos gastaram muito dinheiro, mas muito dinheiro mesmo, para tentarem se eleger, alguns mais até do que se investe na Bahia. </span></h5>
<h5 class="uiStreamMessage userContentWrapper" data-ft="{"type":1,"tn":"K"}" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: small; font-weight: normal;">Teve candidato a vereador cuja companha custou de R$ 150,00 a R$ 250,00 por "cabeça". A maioria deles morreu na praia, ou porque subestimou a inteligência do eleitor, pensando serem eles baianos, ou porque gastaram mas não pagaram a conta. </span></h5>
<h5 class="uiStreamMessage userContentWrapper" data-ft="{"type":1,"tn":"K"}" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: small; font-weight: normal;">Nossa semelhança com a Bahia é estar no Nordeste, de Santa Catarina. Até temos nosso coronel local, mas o povo já mostrou que está ficando cansado do cabresto.</span></h5>
Sergio Guilherme Gollnickhttp://www.blogger.com/profile/00081422566682198317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3947249811682709950.post-42318874109878379112012-07-23T15:09:00.002-03:002012-07-23T15:11:27.930-03:00SOBRE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpTZB5QRY4rVnYamF0fV-nofWYIuCE6sIOVhMiAHm5ZF2FBYQQuaqQyl3AUfvGN4tcz1No0VDqtSNP1230FBIJKRIFYiY33NOh1lNPlF2c_T2kqUxvcjMXwzFod6wQwSUhTC5kuFyy2v8/s1600/3935cidade.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpTZB5QRY4rVnYamF0fV-nofWYIuCE6sIOVhMiAHm5ZF2FBYQQuaqQyl3AUfvGN4tcz1No0VDqtSNP1230FBIJKRIFYiY33NOh1lNPlF2c_T2kqUxvcjMXwzFod6wQwSUhTC5kuFyy2v8/s400/3935cidade.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: whitesmoke; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: top;">
<span style="color: blue; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">Urbanistas
e cientistas sociais afirmam que a mobilidade é um dos fenômenos mais
importantes da sociedade contemporânea. Na medida em que a humanidade foi se
urbanizando, ocupando territórios, a mobilidade passou a ser um elemento fundamental
na dinâmica demográfica, no desenvolvimento econômico, congregando fenômenos
imprescindíveis para compreender as transformações no mundo atual. Acessar serviços ou bens ocupa hoje posição chave
no processo de urbanização</span><span lang="PT"> </span><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">e,
o modo como pessoas podem ou escolhem para se deslocar afeta diretamente a
qualidade de vida urbana. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: whitesmoke; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: top;">
<span lang="PT" style="color: blue; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: whitesmoke; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: top;">
<span lang="PT" style="color: blue; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Os
deslocamentos pendulares, espaciais de curta duração ou em grandes distâncias refletem
impactos cada vez mais significativos na dinâmica socioespacial envolvendo muitos
fatores e processos distintos que estão na base estrutural do sistema produtivo
e no cotidiano dos cidadãos, englobando o sistema de transportes (de pessoas e
mercadorias), a gestão pública do território, o desenho urbano, as interações
espaciais e as dinâmicas demográficas específicas (estrutura familiar,
migração, ciclo vital). </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: whitesmoke; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: top;">
<span lang="PT" style="color: blue; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: whitesmoke; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: top;">
<span lang="PT" style="color: blue; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Então, quais são os grandes desafios que devemos
enfrentar na mobilidade urbana? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: whitesmoke; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: top;">
<span lang="PT" style="color: blue; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: whitesmoke; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: top;">
<span lang="PT" style="color: blue; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Joinville
é uma cidade com um nível elevado de acumulação e concentração de atividades
econômicas sobre complexas estruturas espaciais urbanas, muitas sem conexões,
que deveriam estar suportadas por eficientes sistemas de transporte. Na medida
em que a cidade cresce, maior é a complexidade e o custo das soluções assim
como o potencial para que apareçam rupturas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: whitesmoke; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: top;">
<span lang="PT" style="color: blue; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: whitesmoke; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: top;">
<span lang="PT" style="color: blue; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">O
primeiro passo para achar soluções é reconhecer nossas fragilidades, passando
por um processo de pesquisa, estudo, planejamento e debate sobre o futuro que
desejamos. Sem estas bases reconhecidas deixamos de praticar soluções para
sistemas de transporte eficientes à livre circulação de pessoas e bens,
essencial para a prosperidade econômica e melhoria da qualidade de vida. Passada
a primeira década deste século, não dispomos de um plano de mobilidade urbana,
instrumento fundamental para a construção daquilo que hoje chamam de “Cidade
Inteligente”. Ficamos então à deriva, sem soluções eficazes, senão um rosário
de promessas não cumpridas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: whitesmoke; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: top;">
<span lang="PT" style="color: blue; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: whitesmoke; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: top;">
<span style="color: blue; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">Hoje
vivenciamos a apropriação integral do sistema viário pelo automóvel em
detrimento de sistemas de transporte de massa, coletivos e eficientes. Os
espaços de uso público, especialmente os passeios, são territórios órfãos
sujeitos aos mal-tratos</span><span lang="PT"> </span><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">e
as inadequadas condições de mobilidade e acessibilidade urbana, que também se constituem
em barreiras efetivas para inclusão social. A cidade há muito não recebe
investimentos estruturantes e navega num “<i>dolce
far ninte</i>” a espera do milagre. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: whitesmoke; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: top;">
<span lang="PT" style="color: blue; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: whitesmoke; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: top;">
<span lang="PT" style="color: blue; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Nos
raros debates observo a ausência de conhecimento, informação, transparência
sobre o tema, motivo que protela soluções para cada 4 anos, dando a impressão que
ninguém está disposto a assumir compromissos, que devem ser mútos (governo e
sociedade). </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: whitesmoke; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: top;">
<span lang="PT" style="color: blue; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: whitesmoke; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: top;">
<span lang="PT" style="color: blue; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">O tema é vasto, trata de economia, meio ambiente, saúde, educação, tecnologia,
etc, mas existem alguns tópicos para abordar a mobilidade urbana aos quais não
devemos fugir:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: whitesmoke; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: top;">
<span lang="PT" style="color: blue; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="background-color: whitesmoke; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 18pt; text-align: justify; text-indent: -18pt; vertical-align: top;">
<span style="color: blue; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">·<span style="font-size: 7pt;">
</span></span><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">Uso do solo – a
questão da mobilidade não pode ser fragmentada, somente sobre a circulação de
veículos, deve ter como foco as pessoas, à organização territorial e à
sustentabilidade. O conceito de mobilidade se apoia na integração do
planejamento do uso do solo com o dos transportes;<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="background-color: whitesmoke; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 18pt; text-align: justify; text-indent: -18pt; vertical-align: top;">
<span lang="PT" style="color: blue; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="background-color: whitesmoke; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 18pt; text-align: justify; text-indent: -18pt; vertical-align: top;">
<span style="color: blue; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">·<span style="font-size: 7pt;">
</span></span><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">A transferência
modal e a intermodalidade – Seja para pessoas ou mercadorias, a possibilidade de
realizar transferências modais pode ser uma saída para a mobilidade urbana. Por
exemplo: o parqueamento (usuários dos automóveis para transporte coletivos em
áreas periféricas ao centro); o modo cicloviário com o sistema de transporte coletivo;
diversas modais integradas à modais de maior capacidade, etc. No transporte de mercadorias,
o fracionamentos e transbordos que facilitem a logística de distribuição,
reduzindo congestionamentos e o custo dos insumos. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="background-color: whitesmoke; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 18pt; text-align: justify; text-indent: -18pt; vertical-align: top;">
<span lang="PT" style="color: blue; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="background-color: whitesmoke; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 18pt; text-align: justify; text-indent: -18pt; vertical-align: top;">
<span style="color: blue; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">·<span style="font-size: 7pt;">
</span></span><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">O transporte
urbano - o transporte público, não motorizado ou sustentável deve ter
preferncia sobre o transporte motorizado individual. A postergação do plano de
mobilidade retém novas formas de operação para os sistemas coletivos nos
colocando em desvantagem. Os automóveis tomam as ruas e, o transporte coletivo
perde importância. Necessitamos de corredores exclusivos, rede cicloviária, felxibilização
nos transbordos, modernização dos equipamentos públicos, veículos de transporte
voltados às pessoas, que devem ser tratadas como “clientes”, num serviço
público que é essencial e vital para a inclusão social e para o desenvolvimento
econômico. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="background-color: whitesmoke; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 18pt; text-align: justify; text-indent: -18pt; vertical-align: top;">
<span lang="PT" style="color: blue; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="background-color: whitesmoke; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 18pt; text-align: justify; text-indent: -18pt; vertical-align: top;">
<span style="color: blue; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">·<span style="font-size: 7pt;">
</span></span><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">Inovação e
Sustentabilidade - as soluções de transporte devem buscar novas tecnologias
voltadas ao homem, modos mais limpos, mais silenciosos e eficazes, de melhor
coesão e de resposta às rápidas mudanças demográficas. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="background-color: whitesmoke; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 18pt; text-align: justify; text-indent: -18pt; vertical-align: top;">
<span lang="PT" style="color: blue; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="background-color: whitesmoke; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 18pt; text-align: justify; text-indent: -18pt; vertical-align: top;">
<span style="color: blue; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">·<span style="font-size: 7pt;">
</span></span><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">Conectividade -
A efetiva integração de diferentes redes da cadeia logística de abastecimento e
dos transportes de pessoas é essencial para que haja uma mobilidade eficiente e
sustentável. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="background-color: whitesmoke; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 18pt; text-align: justify; text-indent: -18pt; vertical-align: top;">
<span lang="PT" style="color: blue; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: whitesmoke; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: top;">
<span style="color: blue; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">Por
fim, os desafios da mobilidade urbana não se resolverão apenas no âmbito técnico.
O conflito de interesses é inevitável, seja na disputa do orçamento público, na
decisão de localização das atividades na cidade, no uso da propriedade urbana
ou na concessão dos serviços públicos. Sendo assim, é necessário o
fortalecimento e aperfeiçoamento das instituições democráticas, interlocução
política, a efetiva participação social na formulação, acompanhamento e avaliação
das políticas públicas para a mobilidade.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: whitesmoke; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: top;">
<span lang="PT" style="color: blue; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: whitesmoke; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: top;">
<span lang="PT"><span style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">Texto publicado no Jornal A Notícia em 22 de julho de 2012</span></span></div>Sergio Guilherme Gollnickhttp://www.blogger.com/profile/00081422566682198317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3947249811682709950.post-75340877611270760312012-05-09T18:39:00.002-03:002012-05-09T18:40:19.376-03:00ILUSIONISMO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilKZ1uFdR3ISu9hKeEUSYb5tkKc5IfVePtzDIMnt6DhkL04-JNKhO3bHY9KJRJPXDj4Cfo5UZJ-hw-cLnqN73lHhFfFIHlLfa5oW-4cJYjF4L9iqdJK-MMBXToRyov5z1Mx1XTl13vgcc/s1600/magica+cartola.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="255" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilKZ1uFdR3ISu9hKeEUSYb5tkKc5IfVePtzDIMnt6DhkL04-JNKhO3bHY9KJRJPXDj4Cfo5UZJ-hw-cLnqN73lHhFfFIHlLfa5oW-4cJYjF4L9iqdJK-MMBXToRyov5z1Mx1XTl13vgcc/s400/magica+cartola.jpg" width="400" /></a></div>Sergio Guilherme Gollnickhttp://www.blogger.com/profile/00081422566682198317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3947249811682709950.post-64979244203976330442012-04-25T12:58:00.000-03:002012-04-25T12:58:05.102-03:00DESTINO GARUVA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwmkkCGop-Hgy2DMgENJ8ZOeB-WGpXJwt_IWWo9PQVy_Z4u10xyy_zn59r_Mxu0UlTvatb0MoFnpazS2KG83im6kx-yN5ozn-3_8BhLOtPY9L7_-aoAZl532T8HYw_yZtlH1WlUCCxDTM/s1600/GARUVA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="169" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwmkkCGop-Hgy2DMgENJ8ZOeB-WGpXJwt_IWWo9PQVy_Z4u10xyy_zn59r_Mxu0UlTvatb0MoFnpazS2KG83im6kx-yN5ozn-3_8BhLOtPY9L7_-aoAZl532T8HYw_yZtlH1WlUCCxDTM/s320/GARUVA.jpg" width="320" /></a></div>Sergio Guilherme Gollnickhttp://www.blogger.com/profile/00081422566682198317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3947249811682709950.post-14428095684375986992012-04-25T09:57:00.000-03:002012-04-25T09:57:14.726-03:00A MÁSCARA CAIU<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxHbRHZEZDNpHb_3BIAtGaGtwJbp3UINGNEH38-WdxXBNlV-5MxWh-DqB17vGB-RuAs-KsaYfLJFm-aNg5VQ2GlXPXD346zQooIXXT7o5MaehiVezvE71bMpjXpTCdej6ouSasbWdpppI/s1600/mascara+caida.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxHbRHZEZDNpHb_3BIAtGaGtwJbp3UINGNEH38-WdxXBNlV-5MxWh-DqB17vGB-RuAs-KsaYfLJFm-aNg5VQ2GlXPXD346zQooIXXT7o5MaehiVezvE71bMpjXpTCdej6ouSasbWdpppI/s1600/mascara+caida.png" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">A Audiência Pública realizada na noite do dia 24 de abril na Estrada da Ilha mostrou uma face que não é, a bem da verdade, uma surpresa. Como diz o ditado “a mascara caiu”. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Ao abrir os trabalhos, o presidente da mesa, vereador Lauro Kafelds deu a palavra aos técnicos da Câmara para explicar o projeto da PLC 13/2012 que visa transformar a Estrada da Ilha numa androgenia urbana, meio rural meio urbana, com o nome de Área Rural de Expansão Urbana. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Pois bem, já era conhecida a intenção da lei e talvez de outras intenções mais veladas, na sequencia surgem as apresentações de uma proposta para a criação de condomínios de residências, numa versão bem urbana, com os lotes de 600 m2 de área privativa e, segundo os empreendedores, mais 600 m2 de áreas comuns, somando 1.200 m2 de porção ideal. Portanto, ficou claro que o desejo não é de um a área de amortecimento nem mesmo de transição, a intenção é transformar a Estrada da Ilha numa área urbana, como já é o “resto” (expressão que pode ser adotada como a visão ali colocada pelos empreendedores) da cidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Foram duas apresentações de representantes do Sr. Anagê, ali presente, que somaram 42 minutos. No momento da abertura, nas inscrições, solicitei o tempo para uma apresentação de 15 minutos sobre os impactos das mudanças e dos cuidados que devem ser tomados para que não se reproduza ali as mazelas da cidade já existente. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">No decorrer das falas dos presentes foi me concedida a palavra, porém, sem direito a apresentação, pois conforme do vereador presidente da mesa, não haveria tempo para tal. Acatei a determinação, em respeito às normas e as pessoas que ali estavam presentes. A propósito, minha apresentação, que cuidadosamente elaborei, foi estruturada sobre as diretrizes do Plano Diretor, sobre conceitos de sustentabilidade, sobre uma avaliação das áreas de risco existentes em Joinville, sobre uma falsa pressão por lotes no Distrito Industrial, sobre a especulação da terra como maior instrumento de exclusão social, e sobre algumas prioridades desconsideradas no projeto de lei.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Ao não dispor do necessário tempo para a apresentação, usei da palavra para fazer algumas considerações, obviamente prejudicadas pela falta das informações e imagens que selecionei para minha apresentação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Conclui minhas considerações e, para surpresa minha e, creio para surpresa geral, surge o Sr. Anagê com uma nova apresentação de 30 minutos, autorizada pelo verador Kafelds versando sobre “desenvolvimento sustentável” no parcelamento do solo rural. Não pesa aqui nenhuma contrariedade a exposição nem aos que apresentaram sua visões, pois num debate democrático é necessário conhecer os interesses e as intenções de todos os lados. Mas a democracia é um exercício que não permite privilégios e, neste caso, ficou evidente que foi aberto um espaço para a defesa de uma única opção. Foi possível perceber o constrangimento geral, daqueles que prezam pelso valores democráticos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Alguém disse ao final da audiência: “Só faltou iniciar a venda dos lotes”. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Pelo bem ou pelo mal, ao cair a máscara, a vereadora Tânia Eberhart, compreendendo a situação, veio em minha defesa para que a presidência da mesa permitisse a minha apresentação, mas depois de uma hora e meio de apresentações do “lançamento imobiliário”, não iria me atrever a apresentar um tema tão denso e sério para uma plateia já cansada, declinei, pois o que havia visto já era o suficiente para entender que aquela praia era particular (embora nossa legislação não permita).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Como disse um importante membro do governo municipal numa das reuniões do Conselho Consultivo e Deliberativo da Cidade: “...democracia dá trabalho.” Então, se dá trabalho, não interessa.</span></div>Sergio Guilherme Gollnickhttp://www.blogger.com/profile/00081422566682198317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3947249811682709950.post-70275482405857634042012-04-12T15:28:00.002-03:002012-04-12T15:30:07.359-03:00JOINVILLE E AS LEIS DE MURPHY<span class="messageBody" data-ft="{"type":3}"></span><br />
<span class="messageBody" data-ft="{"type":3}"></span><br />
<span class="messageBody" data-ft="{"type":3}"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5YntjVRKq23pmqQlrio_EFqCxROEHlLLcJ3zi_A66DaSuXoL0pXdgk4VTh0GNkz7qXbWQWqUdGvMjz687wgZ7QPSm4HyvtJQvbZvUWm-6OBPsawLhuzW5jrPSSmXtUxUThqZuhHt63tE/s1600/lei+de+murphy.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5YntjVRKq23pmqQlrio_EFqCxROEHlLLcJ3zi_A66DaSuXoL0pXdgk4VTh0GNkz7qXbWQWqUdGvMjz687wgZ7QPSm4HyvtJQvbZvUWm-6OBPsawLhuzW5jrPSSmXtUxUThqZuhHt63tE/s1600/lei+de+murphy.jpg" /></a></div><div class="text_exposed_root text_exposed" style="text-align: center;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><strong><span style="color: yellow; font-size: large;">As 10 principais recomendações utilizadas em Joinville, com base nas Leis de Murphy, são:</span></strong></span></div><div class="text_exposed_root text_exposed" style="text-align: center;"></div><div class="text_exposed_root text_exposed" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">1. Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível. </span></div><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"></span><div class="text_exposed_root text_exposed" style="text-align: justify;"><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="color: orange;">Exemplo: Galeria da Rua Timbó</span></span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><br />
</span></div><div class="text_exposed_root text_exposed" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">2. A informação mais necessária é sempre a menos disponível.</span></div><div class="text_exposed_root text_exposed" style="text-align: justify;"><br />
<span class="text_exposed_show"><span style="color: orange; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Exemplo: Audiência Público para a Outorga do Transporte Coletivo</span></span></div><span class="text_exposed_show"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><div class="text_exposed_root text_exposed" style="text-align: justify;"><br />
3. O pessimista se queixa do vento, o otimista espera que ele mude, o realista ajusta as velas e quem aplica Murphy não faz nada. </div><div class="text_exposed_root text_exposed" style="text-align: justify;"><br />
<span style="color: orange;">Exemplo: Mobilidade Urbana</span></div><div class="text_exposed_root text_exposed" style="text-align: justify;"><br />
4. Se você está se sentindo bem, não se preocupe. Isso passa. </div><div class="text_exposed_root text_exposed" style="text-align: justify;"><br />
<span style="color: orange;"> Exemplo: Sáude Pública</span></div><div class="text_exposed_root text_exposed" style="text-align: justify;"><br />
5. Você sempre acha algo no último lugar que procura. </div><div class="text_exposed_root text_exposed" style="text-align: justify;"><br />
<span style="color: orange;"> Exemplo: A opinião do Cidadão</span></div><div class="text_exposed_root text_exposed" style="text-align: justify;"><br />
6. Todo material escavado que sai das obras do esgoto sempre encontra seu lugar no reaterro. </div><div class="text_exposed_root text_exposed" style="text-align: justify;"><br />
<span style="color: orange;">Exemplo: Obras do Esgoto Sanitário</span></div><div class="text_exposed_root text_exposed" style="text-align: justify;"><br />
7. Se está escrito Área Rural, é porque não serve para ninguém. </div><div class="text_exposed_root text_exposed" style="text-align: justify;"><br />
<span style="color: orange;"> Exemplo: A Lei de Ordenamento Territorial</span></div><div class="text_exposed_root text_exposed" style="text-align: justify;"><br />
8. Não é possível sanar um problema antes das 11:30hs. </div><div class="text_exposed_root text_exposed" style="text-align: justify;"><br />
<span style="color: orange;"> Exemplo: O defeito será facilmente sanado às 14:01hs, mas daí não há expediente.</span></div><div class="text_exposed_root text_exposed" style="text-align: justify;"><br />
9. As Probabilidades são proporcionais aos avanços. </div><div class="text_exposed_root text_exposed" style="text-align: justify;"><br />
<span style="color: orange;"> Exemplo: A probabilidade de haver um buraco nas ruas é proporcional ao valor do aumento do IPTU.</span></div><div class="text_exposed_root text_exposed" style="text-align: justify;"><br />
10. O gato sempre cai em pé. <br />
</div><div class="text_exposed_root text_exposed" style="text-align: justify;"></div><div class="text_exposed_root text_exposed" style="text-align: justify;"><span style="color: orange;">Exemplo: Não adianta fazer um projeto a “toque de caixa” sem pesquisa nem debate que pareça legal divulgando imagens na mídia. Provavelmente o Juarez Machado vai descobrir que o projeto tem falhas e a os chatos vão malhar</span>.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
</div></span><div class="text_exposed_root text_exposed" style="text-align: justify;"></div></span><div class="text_exposed_root text_exposed" style="text-align: justify;"></div></span>Sergio Guilherme Gollnickhttp://www.blogger.com/profile/00081422566682198317noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3947249811682709950.post-77755648783670486872012-03-30T12:54:00.000-03:002012-03-30T12:54:17.190-03:00Sobre Mobilidade ou, Sem Nada para Avaçliar<a href="http://www.youtube.com/watch?v=T8JJS8aaaUM">http://www.youtube.com/watch?v=T8JJS8aaaUM</a>Sergio Guilherme Gollnickhttp://www.blogger.com/profile/00081422566682198317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3947249811682709950.post-34051994762160152392012-03-22T18:20:00.000-03:002012-03-22T18:20:17.597-03:00AOS JOINVILLENSES DESATENTOS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKp9Ogk6zEtfYo1VgYJF15G0x0yobrqpZI5HZBoitGupnl0Kv2lty-ogy1qTCcXQ5fisNhtB0QYPXPP7JWiNdXivaocL7gtwprqoMYjMWq5112km5ZsMbhPYWS45Z_fPQpa09H4J6Ms5E/s1600/12439042-300x206.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKp9Ogk6zEtfYo1VgYJF15G0x0yobrqpZI5HZBoitGupnl0Kv2lty-ogy1qTCcXQ5fisNhtB0QYPXPP7JWiNdXivaocL7gtwprqoMYjMWq5112km5ZsMbhPYWS45Z_fPQpa09H4J6Ms5E/s1600/12439042-300x206.jpg" /></a></div><span style="font-family: Calibri;">Joinville tem uma área urbana que poderia abrigar, com muita folga preservando morros, mangues, rios e nascentes, cerca de 2 milhões de habitantes ou seja, 4 vezes o que hoje temos. <o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Na atual evolução do crescimento populacional, chegaremos a ter 2 milhões de habitantes em 2076, mais ou menos daqui a 60 anos, a não ser que viremos coelhos.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Esta área urbana tem baixa densidade de ocupação, muitas casas, algumas em grandes lotes remanescentes da Colônia Dona Francisca e, muitos terrenos vazios ou baldios. Existem afirmações de que 35% das áreas não ocupadas do território urbano estão na mão de uma única família. Outro tanto na mão de outros grandes e ricos proprietários, especulando e esperando o valor da terra aumentar para então vender ou empreender e, claro ganhar muito dinheiro a custa da urbanização paga por nós, contribuintes.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Pois bem, não contentes com isto, querem ir além e invadir áreas rurais, onde estão nossos ainda limpos rios (Cubatão, Bonito, Piraí, Águas Vermelhas, etc.), parte dos nossos mangues, áreas de plantio, morros, áreas com densa vegetação muitas delas sujeitas a risco de inundações. <o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Qual a justificativa? Dizem que é para fazer loteamentos ou condomínios para classe A, pois os pretendidos <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>lotes devem ter 600 m2, no mínimo. Nada contra que se tenham condomínios na área urbana, mas porque não se produz este tipo de empreendimento nas áreas disponíveis, porque precisam ir para cima das áreas rurais? <o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Também não entendo porque não tem nenhum vereador querendo propor leis para que sejam produzidos lotes menores e mais baratos para a classes C, D, E, F... Também não vi nenhum projeto de lei para instituir instrumentos de política urbana que ampliem o acesso dos excluídos aos benefícios da cidade (estes que já existem e estão na área urbana existente). Nem mesmo o governo que se diz “popular” propôs isto. Enfim, porque tudo está concentrado na liberação das área rurais para urbanas? <o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Simples – O preço da terra. Como na atual área urbana o valor da terra, por conta da retenção protagonizada pelos especuladores e detentores de terras vazias esta muito alta, querem avançar sobre terras baratas para aumentar ganhos e distribuir prejuízos (a conta da urbanização vem para o contribuinte).<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Então, alguns vereadores pegaram a Lei de Ordenamento Territorial, também conhecida como LOT e a transformaram num verdadeiro cavalo de batalha. Querem porque querem mudar a forma de ocupação na Estrada da Ilha, Estrada do Oeste, Paranaguamirirm, Piraí etc.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Qual será o motivo de tamanha pressa?<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Alguns dizem que por ser ano de eleição, haveria um prêmio pelo êxito da aprovação desta proposta. Não credito! Nossos edis não tem este tipo de comportamento, são homens íntegros, que só pensam no bem da cidade e dos seus cidadãos.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Mas há também quem afirme que se estas áreas não forem transformadas em urbanas, Joinville irá parar e não vai se desenvolver e tudo irá para Araquari, aquela maravilhosa vizinha cidade, exemplo de planejamento urbano e estratégico. Lá é um bom exemplo de como terra barata deve ser ocupada para empreendimentos e, não interessa o impacto no futuro, afinal é o modelo Silvio Santos de tocar uma cidade - “tudo por dinheiro”. <o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Os vários subterfúgio servem para amedrontar e criar insegurança na sociedade, que desatenta acha que estas afirmações são verdades. Mas é bom saber que Joinville segue com bons e maus governos. Todo dia recebemos notícias de investimentos de grandes empresas (que não estão pressionando por invadir áreas rurais) empreendendo porque aqui é um ligar estratégico e nossa economia tem um bocado de valor inercial. <o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Do ponto de vista do território é bom lembrar que o Distrito Industrial Norte tem ainda mais de 50% de suas áreas vazias podendo ser ali empreendidos duas vezes o atual parque industrial ali já instalado. Dispomos ainda dentro das áreas urbanizadas muitos lotes capazes de receber pequenas e médias indústrias com baixo impacto , áreas que estão<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>nas margens da BR 101 e, na Zona Sul, mais de 3 milhões de m2 de áreas urbanas ainda não ocupadas. Então, nada do que se fala sobre paralisar Joinville é verdade.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A única verdade é que desejam preço da terra mais barata e não se importam se isto irá produzir impactos sociais e ambientais graves.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">O vereador Lauro Kafelds, presidente da Comissão de Urbanismo, apresentou um Projeto de Lei Complementar – PLC 13-2112 - que propõe “picar” a cidade em vários pedaços e aprovar a ocupação de terras rurais. Primeiro ele disse que grandes empresas deixariam de investir em Joinville por não haver lugar para implantar indústrias (não é verdade esta afirmativa) e, agora diz <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que estas áreas serviriam unicamente para lotes residenciais (também não é verdade que precisamos destas áreas se no perímetro urbano atual podemos ainda produzir 180.000 lotes nos terrenos vazios). Afinal que planejamento é este?<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">O que está por detrás deste misterioso e enigmático projeto?<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Certo é que para elaborar uma proposta de legislação urbanística, nem o vereador e nem a Câmara dispõe de corpo técnico, estudos nem avaliações profundas e fundamentadas. Não está devidamente instrumentada para elaborara um lei complexa que altera a vida das pessoas e o meio ambiente. Certo é que uma lei tão complexa necessita de muitos meses de avaliação e uma profunda avaliação da sociedade através de consultas públicas, para que toda a sociedade tenha conhecimento e dê seu consentimento, pois sendo o vereador um representante da sociedade, não pode legislar sem consulta-la. <o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Certo é que aos poucos a cortina deste grande teatro vem caindo, e depois de uma decisão judicial em favor de uma Ação Civil Pública contrária a formula de elaboração da Lei de Ordenamento Territorial, agora também o Ministério Público aceita uma denúncia e, abre um Inquérito Civil para que as leis tenham e se adequem aos princípios constitucionais da Democracia Participativa. <o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Parafrazeando um grande advogado: “Sobre o PLC 13-2012 é<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de absoluta desvalia jurídica pela inconstitucionalidade deste projeto de lei apresentado dia 21.03.2012 na CVJ.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Primeiro - porque a competência para apresentação de lei autorizando o Plano Diretor é privativa do Poder Executivo( está previsto no Lei Federal 10257-2001-Estatuto das Cidades).O Legislativo não possui os dados técnicos e estudos minuciosos realizados pelo Poder Executivo. Neste tipo de legislação, não é aceitável a técnica do "ctrl s e ctrl v"( copiar<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e colar)<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Segundo - o aproveitamento parcial do PLC 69-2011( LOT), re-apresentando um projeto (PLC 13-2012) com nova roupagem pelo Poder Legislativo é , em tese, nulo e imoral, diante da incapacidade funcional absoluta e vício de origem do proponente do Projeto (Executivo)reconhecido na decisão liminar da ação popular.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Terceiro - Para alterar o Plano Diretor e a Lei de Macrozoneamento, o projeto deve seguir a gestão democrática das cidades, ser antecedido de ampla discussão popular através de oficinas e audiências públicas e ainda, obrigatoriamente, passar pelo Conselho da Cidade( que foi implodido).”<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Cidadãos jonvillenses – ACORDEM! - A sua cidade está sendo negociada sem qualquer garantias para sociedade e para um desenvolvimento sustentável.<o:p></o:p></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div>Sergio Guilherme Gollnickhttp://www.blogger.com/profile/00081422566682198317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3947249811682709950.post-36765926510001611602012-03-16T12:18:00.001-03:002012-03-16T12:22:41.861-03:00MANOBRA SUJA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBSjFOdx8ISacNlOKCaTjJwSjig-REnqnx97Gqkb8sdofbCY7-2b29_1y1QXGs-jkJdB_nIi2mt7Pmxnk0cd0jiQgGR5dOzPaf4unxlOdUOEErqcmH9RpCB3nlzfLHXaKC29VKX9iWldU/s1600/ARTS+LOADING.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="313" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBSjFOdx8ISacNlOKCaTjJwSjig-REnqnx97Gqkb8sdofbCY7-2b29_1y1QXGs-jkJdB_nIi2mt7Pmxnk0cd0jiQgGR5dOzPaf4unxlOdUOEErqcmH9RpCB3nlzfLHXaKC29VKX9iWldU/s400/ARTS+LOADING.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Vejo uma mudança de estratégia comandada pelo vereador Lauro kafelds objetivando, intempestivamente, atender interesses de segmentos da especulação imobiliária. Pretende colocar em prática uma regulamentação da Lei de Ordenamento Territorial - LOT de formas abusiva e sem responsabiliade. Parece que as Áreas Rurais de Transição estão sendo entendidas como Áreas Rurais de Transação. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Ora, as diretrizes do Plano Diretor fora<span class="text_exposed_show">m emanadas por um longo processo de debates entre segmentos da sociedade, construindo ao longo de meses as diretrizes do Plano Diretor, com a homérica omissão do Poder Legislativo - em nenhum momento se fez presente ao longo dos debates. </span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="text_exposed_show" style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Mudar as diretrizes do PDDUS não pode (pela lógica da democracia participativa) e não deve (pela lógica das boas práticas políticas) ser um processo sumário para privilegiar um grupo (empresários???) em detrimento de outros (comunidade rural e do meio ambiente). </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="text_exposed_show" style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Se desejam criar áreas para empreendimentos, que regulem as terras urbanas (usem os instrumentos do Estatuto da Cidade), terras estas que são suficientes para construir duas Joinvilles atuais. O problema está no custo da terra e não na falta de espaços. Por conta da pressão emergem argumentos mentirosos, unicamente especulativos. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="text_exposed_show" style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Certa a manifestação da presidente do IPPUJ: “<em>isto é um retrocesso</em>” ou, mais um. Tudo apenas confirma que um processo de mal conduzido gera reações e cadeia.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="text_exposed_show"><br />
</span></div>Sergio Guilherme Gollnickhttp://www.blogger.com/profile/00081422566682198317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3947249811682709950.post-22985472365273943832012-03-08T10:43:00.000-03:002012-03-08T10:43:53.017-03:00Democracia Participativa - Entre Dogma e a Prática<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjdQ8Z71MbDAF6HzbVBvDw7mG1xAtpP45R6X1EwS3um-VQEmHFVGtHjlpHiwXYaPeorRlAzhDnh78-FlPL74cvn-l3zEwBwJQUzyZ1dQ1xrXvAyzTzwZT8qINjcBb3nWoSqnyynBH-F44/s1600/imagesCA0PL3DX.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjdQ8Z71MbDAF6HzbVBvDw7mG1xAtpP45R6X1EwS3um-VQEmHFVGtHjlpHiwXYaPeorRlAzhDnh78-FlPL74cvn-l3zEwBwJQUzyZ1dQ1xrXvAyzTzwZT8qINjcBb3nWoSqnyynBH-F44/s1600/imagesCA0PL3DX.jpg" /></a></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="color: #ffe599; font-family: Calibri; font-size: large;">“Quanto maior a extensão da soberania popular, mais próxima estará a democracia de seu verdadeiro sentido. No entanto, não é simples a criação de regras que viabilizem a ampla participação da sociedade e, além disso, ofereçam mecanismos para concretizar as decisões de forma fiel aos anseios populares. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="color: #ffe599; font-family: Calibri; font-size: large;">Um grande desafio relaciona-se à elaboração de normas que garantam eficiência e governabilidade sem sacrificar os instrumentos democráticos. Se não houver regras de jogo bem estabelecidas, a democracia não passará de um conjunto de dogmas meramente teóricos. Falar-se em consolidação de um processo democrático implica, também, um profundo investimento na educação dos cidadãos, uma educação que proporcione a cada cidadão condições de compreender o contexto social em que vive e, consequentemente, garanta sua liberdade de escolha. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="color: #ffe599; font-family: Calibri; font-size: large;">Subjacente a isso, pressupõe-se um contexto de igualdade de oportunidades, a fim de que cada um possa desenvolver seus potenciais e estar no espaço público, onde ocorrem as decisões políticas, com a mesma dignidade que os demais participantes; caso contrário, o processo de escolha e de deliberação estará viciado, pois alguns cidadãos terão mais poder para convencer e para impor seus interesses do que outros, fator que desequilibra por completo a balança que deve reger o processo democrático.” </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="color: #ffe599;"><span style="font-size: large;">Este texto é de Denise Auad, sobre <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">“Mecanismos de Participação Popular no Brasil”. Na atualidade, cabe-nos como uma luva este enunciado.</span></span></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div>Sergio Guilherme Gollnickhttp://www.blogger.com/profile/00081422566682198317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3947249811682709950.post-84958293992136888412012-03-05T10:06:00.001-03:002012-03-05T10:06:42.423-03:00"CABO DE GUERRA ENTRE URBANISTAS" - Minhas Considerações<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtijKvVYggO3TkIlpAxIEvZNO5g_OdwbDwcyuP_I-URJzydhTzIQKjP2EYfgVNuMtwPmQ_GfN6ZlXKfkH-KruinFiuCCJTWVV_GMnxCcojd-RrqmVkuruwFYJ0PX7b2W8xWaPJttqdZDE/s1600/violencia_sp.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="215" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtijKvVYggO3TkIlpAxIEvZNO5g_OdwbDwcyuP_I-URJzydhTzIQKjP2EYfgVNuMtwPmQ_GfN6ZlXKfkH-KruinFiuCCJTWVV_GMnxCcojd-RrqmVkuruwFYJ0PX7b2W8xWaPJttqdZDE/s320/violencia_sp.jpg" width="320" /></a></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
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<span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="color: #fff2cc;">Prezados Editor Chefe e Jornalista<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";"><span style="color: #fff2cc;">Lendo hoje (domingo 04 de março de 2012) a matéria do Jornal A Notícia com o título “<i>Cabo de Guerra entre Urbanistas</i>”, confesso que, a princípio me diverti, pois não consegui chegar a conclusão alguma – afinal, qual foi o objetivo desta matéria? <o:p></o:p></span></span></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";"><span style="color: #fff2cc;">Se a intenção era informar a sociedade sobre um tema tão relevante para o futuro da cidade, que é o seu planejamento, creio que o resultado foi desastroso. Não afirmo imbuído de qualquer ressentimento, mas penso que manipular a informação requer muita responsabilidade. Eis que exalto o seguinte juramento: “<i>Juro exercer a função de jornalista assumindo o compromisso com a verdade e a informação. Atuarei dentro dos princípios universais de justiça e democracia, garantindo principalmente o direito do cidadão à informação. Buscarei o aprimoramento das relações humanas e sociais, através da crítica e análise da sociedade, visando um futuro mais digno e mais justo para todos os cidadãos brasileiros. Assim eu Juro</i>.” <o:p></o:p></span></span></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";"><span style="color: #fff2cc;">Então, nesta salada geral que foi a matéria, vou apresentar algumas considerações, já que não me foi dada esta oportunidade antes de citarem meu nome.<o:p></o:p></span></span></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";"><span style="color: #fff2cc;">Diante da leitura do juramento acima, me veio a mente a hipótese de que a intenção inicial do jornalista deve ter sido pautada na tentativa de mostrar as diversas visões da sociedade sobre um tema muito importante. No entanto, ao ler a reportagem com mais atenção e diante de tantas manifestações, ao longo do dia, penso que, se a intensão existia, ela “se perdeu” no excesso da fofoca e pela falta completa de profundidade e conhecimento no assunto. Também penso que seria ético tomar das pessoas citadas (todas) algumas opiniões, visto que não me recordo de qualquer contato. <o:p></o:p></span></span></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #fff2cc; font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";">Incomodou-me um pouco a descrição dos currículos na medida em que, para alguns exalta informações e detalhes, para outros omite e até as distorce. Na descrições do meu currículo, por exemplo, omite informações importantes, não porque eu seja levado por um super-ego, mas pelo simples critério de isonomia que a matéria deveria tomar. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";"><span style="color: #fff2cc;">Também penso que resumir minha atividade rpofissional a “consultorias com alguns municípios do Norte do Estado” deixa a de diminuir o meu trabalho, pois reputo aos meus clientes e aos serviços prestados por minha empresa, que completa 22 anos de existência, grande valor e, os meus limites estão muito além do território citado.<o:p></o:p></span></span></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";"><span style="color: #fff2cc;">Eis um pouco do que o jornalista deveria saber.<o:p></o:p></span></span></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";"><span style="color: #fff2cc;">Venho exercendo minha cidadania há muitos anos. Há mais de 37 anos comecei a entender o que isto significava. <o:p></o:p></span></span></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";"><span style="color: #fff2cc;">Quando cheguei ao Rio de Janeiro, participei ativamente contra a ditadura, lutando por um país com liberdade, democracia e pelo pleno Estado de Direito - <i>Estado de Direito significa que nenhum indivíduo, presidente ou cidadão comum, está acima da lei. Os governos democráticos exercem a autoridade por meio da lei e estão eles próprios sujeitos aos constrangimentos impostos pela lei. As leis devem expressar a vontade do povo, não os caprichos de reis, ditadores, militares, líderes religiosos ou partidos políticos auto-nomeados.<o:p></o:p></i></span></span></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";"><span style="color: #fff2cc;">A liberdade de imprensa de hoje deve-se a alguns brasileiros que não se acovardaram, que não se omitiram, que tiveram a coragem de emitir opiniões e enfrentar um governo opressor, sair as ruas, manifestar seu repúdio mesmo que isto pudesse lhes custasse a liberdade. Um momento da história a qual seria ridícula chama-la como um “cabo de guerra” entre a sociedade e governo. Este foi um dos pilares da minha formação cidadã. <o:p></o:p></span></span></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";"><span style="color: #fff2cc;">As lutas por um país verdadeiramente democrático ainda estão longe de estarem concluídas. Penso mesmo que elas nunca se encerram, pois ao menor descuido da sociedade, a corrupção, os desmandos e o cerceamento do Estado de Direito floresce, e vocês como jornalistas, sabem bem do que estou falando. <o:p></o:p></span></span></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #fff2cc; font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";">Então, a leitura do jornalista sobre as minhas lutas em defesa da democracia, mais recentemente da democracia participativa, esta incorreta, pois elas não iniciaram há três anos nem estão unicamente vinculadas ao Plano Diretor, muito menos ao IPPUJ, que é uma instituição. Mas governos e instituições abrigam pessoas e, pelas abrigam pensamentos diversos, por vezes contrários, algo absolutamente natural numa sociedade democrática. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #fff2cc; font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";">Perco a conta dos movimentos aos quais me engajei, contra ou à favor. No entanto, o que serve a imprensa é somente o contraditório, pois é ele que chama a atenção. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";"><span style="color: #fff2cc;">Então, abstecendo esta linha, fui contrario o aumento de vereadores, contra o aluguel de carros na Câmara de Vereadores de Joinville, participei ativamente da proposta encabeçada pelp Jornal A Notícia sobre os parques de Joinville e, assim por diante. Temas na qual a sociedade, da qual faço parte, se engajou. Para estas situações não houveram citações na matéria. <o:p></o:p></span></span></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";"><span style="color: #fff2cc;">No âmbito do Planejamento Urbanos existem origens muito fortes.<o:p></o:p></span></span></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";"><span style="color: #fff2cc;">Participei, como tantos outros arquitetos e urbanistas pelo Barsil afora, de inúmeros seminários, congressos e debates para a construção do Estatuto da Cidade, um longo caminho que durou 10 anos, até transformar-se em Lei, (Lei Federal 10.257/2001). <o:p></o:p></span></span></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #fff2cc; font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";">Por desejar este marco legal como um novo horizonte para as cidades brasileiras, fui me instruindo para entender todos os enunciados e, colocá-los em prática. Então cito a alguns pontos desta lei: Na minha concepção, são três os grandes avanços: </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #fff2cc; font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";">1) o exercício obrigatório da <b><u>democracia participativa</u></b>, onde a constituição <b><u>do Conselho da Cidade é apenas uma parte deste processo</u></b> que se inicia com <b><u>consultas públicas e se encerra com as audiências públicas</u></b>; </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #fff2cc; font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";">2) a <b><u>função social da propriedade</u></b>, como pressuposto a qualquer política urbana de desenvolvimento em favor dos excluídos, <b><u>uma quebra de paradigma</u></b> na qual as oligarquias e o poder econômico resistem em compreender e aceitar, </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";"><span style="color: #fff2cc;">3) <b><u>os instrumentos para a politica urbana</u></b>, que oferecem meios para colocar em prática as diretrizes da política de desenvolvimento urbano. <o:p></o:p></span></span></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";"><span style="color: #fff2cc;">Pode parecer estranho aos jornalistas os conceitos e enunciados acima, mas eles são parte do cotidiano (como é o Código Civil para os advogados), para o meu trabalho que reforça as minhas convicções. isto está há anos luz de qualquer viés ou caráter pessoal, rancor ou interesse de negócios, como a matéria faz crer.<o:p></o:p></span></span></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #fff2cc; font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";">Para definir um arcabouço legal que nos permita traçar um desenvolvimento urbano sadio, democrático, que privilegie a inclusão social, que nos torne competitivos e com inteligência, devemos aprofundar as discussões na sociedade e, com a sociedade, pois esta cidade sempre foi de poucos. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";"><span style="color: #fff2cc;">Este é um dos motivos pelo qual me engajo nos debates, ou sou visceralmente contrário a falta do exercício da democracia participativa. Foi minha a frase, decorrente de um texto, a qual se tornou localmente conhecida: “Goela Abaixo”<o:p></o:p></span></span></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";"><span style="color: #fff2cc;">Não se trata apenas de ser contrário à verticalização, á implantação de eixos e faixas viárias ou à expansão do território urbano sobre a área rural. Trata-se de algo mais sério e profundo por não ser possível identificar estratégias nem as consequências destas propostas muito distantes daquelas eleitas no Plano Diretor, que foram amplamente discutidas e debatidas para evitar repetir os erros do passado, onde a cidade expandiu para além dos limites possíveis, a um custo social gigantesco. Não podemos jogar esta memória no lixo para recomeçar do mesmo jeito. <o:p></o:p></span></span></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #fff2cc; font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";">Levamos 33 anos para ter um novo Plano Diretor. Em 2006 já deveríamos estar debatendo as leis acessórias e, o Conselho da Cidade já deveria ter sido instalado. Por 5 anos este Plano foi sendo retardado no executivo. Enfiaram no meio desta história uma consolidação das leis urbanísticas, inapropriada e totalmente clientelista. Ao invés de perder tempo, deveríamos estar debatendo os Planos e leis acessórias ao Plano Diretor. Foram dois anos de retrocesso. Pior é que o discurso da época é o mesmo de hoje: "não podemos comprometer o desenvolvimento de Joinville". Ora, só fazem dosi anos que a consolidação foi aprovada e já estamos comprometidos?</span></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";"><span style="color: #fff2cc;">Querer empurrar para 3, 4 ou 5 pessoas a responsabilidade por não haver uma nova Lei de Ordenamento me parece total carência de verdade e bom senso. Me parece uma atitude leviana, pois ela não avalia a responsabilidade dos agentes públicos sobre um elenco de omissões que ainda permanecem.<o:p></o:p></span></span></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";"><span style="color: #fff2cc;">Passados 5 anos da aprovação do Plano Diretor não dispomos de nenhum plano estratégico, da Mobilidade Urbana por exemplo, que tanto aparece nas páginas do jornal. Passados 5 anos não houve qualquer articulação entre os diversos conselhos municipais constituídos para alinhar as políticas públicas. Passados 5 anos, não tivemos uma audiência pública sequer protagonizada pela Administração Pública Municipal para discutir as políticas urbanas, nem mesmo para as diversas emendas às leis urbanísticas que vieram para atender shoppings centers, universidades, lojas de materiais de construção e toda sorte de “negócios imperdíveis” para a cidade. <o:p></o:p></span></span></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #fff2cc; font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";">Então pergunto: Para quem são feitas as leis? </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";"><span style="color: #fff2cc;">Faço uma sugestão: viagem 120 km e vejam se este tipo de atituide é cabíbel em Curitiba, que serve de exemplo para tanta coisa em matéria de planejamento urbano no mundo. <o:p></o:p></span></span></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #fff2cc; font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";">Mas tudo que tem haver com o urbanismo, quando não há mais argumento razoável, passa a ser relacionado à <i>KGB</i> que “conspira contra o desenvolvimento de Joinville”! </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #fff2cc; font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";">Leiam as propostas formuladas ao longo dos debates do Plano Diretor, nas audiências na Câmara de Vereadores, nos textos postados em blogs e no jornal, a começar pela necessidade de protagonizar audiências públicas, amplas, para todos, devidamente instruídas, preparadas e divulgadas. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";"><span style="color: #fff2cc;">O Plano Diretor não pode ser um nicho no qual apenas os “urbanistas” façam o debate. Este processo,. se passa pelo ridículo, é por responsabilidade do Poder Público, e não dos cidadaõs que de forma legítima defendem ideias e rotinas. Há que se interromper isto, pois sua continuidade apenas ajuda ao <em>status quo,</em> que não deseja debate algum.<o:p></o:p></span></span></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";"><span style="color: #fff2cc;">Então, desfaio a fazer um trabalho verdadeiramente jornalístico, aprofundando esta matéria. Vamos abrir o livro? <o:p></o:p></span></span></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #fff2cc; font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";">São tantos os tema, mas posso indicar alguns: A quem interessa as terras da Estrada da Ilha, do Oeste e Paranaguamirim? Quem são os donos que tomaram posse há pouco tempo? Quanto custará aos joinvillenses estas aventuras? Alguém responde?</span></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #fff2cc; font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";">Sugiro ao jornalista perguntar: Como uma proposta para área de transição propõe originalmente parcelamentos em lotes de 2.500 m2, e ao passar para 600 m2 não há qualquer argumentação contrária? Como esta decisão pode contribuir para do desenvolvimento da cidade? Segundo consta estas áreas seriam destinadas para condomínios de luxo como faz crer oumvereador. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";"><span style="color: #fff2cc;">É isto mesmo que necessitamos para resolver nossos problemas urbanos? Quais serão as consequências das propostas dos eixos e faixas viárias para a mobilidade e para a tranquilidade dos moradores? A quem interessa expandir a área urbana de Joinville sobre terras rurais e de risco ambiental? Porque o mapeamento das áreas de risco não aparecem nas ARTs, se estas áreas estão impedidas de ocupação por decisão do Ministério Público Federal? Como podemos desrespeitar o Plano Diretor que estabelece que o perímetro urbano não pode ser ampliado?<o:p></o:p></span></span></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";"><span style="color: #fff2cc;">Obter algumas destas respostas pode explicar como é difícil dialogar com o Poder Executivo e com alguns vereadores no Legislativo. Como dialogar com quem se faz de surdo? Já participei de audiências na Câmara onde a plenária manifestou-se 100% contrária a um projeto de lei e, momentos após, os vereadores aprovam a proposta. Que democracia é esta?<o:p></o:p></span></span></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";"><span style="color: #fff2cc;">Fica também uma inquietante indagação: Porque na matéria não houve uma consulta a algum vereador que pensa diferente do vereador Lauro, como por exemplo a vereadora Tania, que fez um alerta e um contundente manifesto ao processo de elaboração da LOT, assemelhando-se em muito à opinião daqueles que são taxados como “uma pequena elite ideológica de inconformados”. <o:p></o:p></span></span></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";"><span style="color: #fff2cc;">Lembrem-se caros jornalistas, aqueles que estão no poder dispõe de tempo, mídia a seu favor e proventos pagos pelos cofres públicos. Para que eu possa defender meus ideais e exercer a cidadania, preciso exerce-la de forma voluntária, afinal não tenho relação com qualquer partido político, não sou pretendente a cargo público e, acima de tudo, aprendi a não calar e sucumbir na omissão.<o:p></o:p></span></span></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";"><span style="color: #fff2cc;">Quando nos rotulam de <i>KGB</i>, foi com um único propósito – ridicularizar. Não somos 3, nem 4 e nem 5. Somos muitos. Para o bem da verdade, esta história de KGB ocorreu antes deste governo assumir. Portanto, o viés ideológico sempre argumentado na contestação de alguns dirigentes da administração municipal é apenas uma falácia sem qualquer fundamento. <o:p></o:p></span></span></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif";"><span style="color: #fff2cc;">Minha defesa por um Plano Diretor democrático iniciou-se em 2005, quando assumi o Núcleo do Instituto de Arquitetos do Brasil da Região de Joinville e ali, juntamente com o Arno Kumhlen, Marcos Bustamente, Julio de Abreu, Eneida Arraes, Frederico Schlipper, Rosana Martins e Fárida Mira estruturamos uma serie de debates que deram forma ao Plano Diretor atual, cujos parceiros foram o CEAJ, UDESC, UNIVILLE e o Instituto Joinville). A propósito, este Plano Diretor tem uma digital muito forte do saudoso empresário e amigo Ivo Gramkow.<o:p></o:p></span></span></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #fff2cc; font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif"; font-size: 12pt;">Tentar vincular este processo como unicamente direcionado ao Governo atual, como se fossemos visceralmente inimigos, é absolutamente falso, pois passa a diminuir todo o tempo e trabalho empreendido, por mim, por amigos, por profissionais e por centenas de joinvillenses que voluntariamente debateram o Plano Diretor. Por outro lado, comprendo a defesa dos interantes do Governo nas suas atitudes e decisões, mas é meu direito não concordar com elas.</span></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="color: #fff2cc;">A matéria poderia ter maior importância para o debate da cidade se, para ambos os lados, fosse disponibilizada a oportunidade de falar e opinar sobre os temas e, menos sobre as pessoas. Catar um ou outro post na rede social é muito pouco para um assunto de tamanha envergadura e, da forma como foi pautado, me parece mais apropriado a um jornal de fofocas.<o:p></o:p></span></span></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="color: #fff2cc;">Como somos mortais e erramos, acho que neste caso o erro está caracterizado e, o Jornal A Notícia, que é um grande veículo de comunicação, certamente não deixará de protagonizar outras oportunidades para que pessoas de bem possam contribuir na conquista de uma sociedade justa e democrática.<o:p></o:p></span></span></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="color: #fff2cc;">“<i>A verdadeira democracia, uma democracia real, no direito e na apropriação, com igualdade de possibilidades em respeito ao acesso dos bens (materiais e imateriais) mínimos para uma vida digna, com a erradicação da pobreza e da violência urbana, no melhoramento da gestão ambiental, na repartição da riqueza e distribuição das responsabilidades só é possível por meio da participação cidadã na governabilidade local e da mobilização e iniciativa de indivíduos, comunidades, associações e organizações públicas e privadas em prol do bem comum</i>.” - Prof. Ruben Rockenbach<o:p></o:p></span></span></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="color: #fff2cc;">É nisto que acredito, o resto todo é uma imensa bobagem ou uma grande armação.<o:p></o:p></span></span></div><span style="color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="color: #fff2cc;">Sérgio Gollnick<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #fff2cc; font-family: "Arial Rounded MT Bold","sans-serif"; font-size: 12pt;">Arquiteto e Urbanista</span><br />
<br />
<br />
</div>Sergio Guilherme Gollnickhttp://www.blogger.com/profile/00081422566682198317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3947249811682709950.post-76779072662364796682012-03-02T18:49:00.000-03:002012-03-02T18:49:18.172-03:00AUDIÊNCIA PÚBLICA DO TRANSPORTE COLETIVO DE JOINVILLE<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhZZDzqVsl2xk5_aMez5Yfwqac4UrkYbCPK3EPNLeaQR4FtXJvZqE8CEM1QTbU9ERCE4ZhyWazoHtvDErE0F1Nhzu-m4Dw_idYUgRl54oGiv6GbMC1eJhUtgWUUkeuTVzQkiBbHf397LQ/s1600/14+mar%C3%A7o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="390" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhZZDzqVsl2xk5_aMez5Yfwqac4UrkYbCPK3EPNLeaQR4FtXJvZqE8CEM1QTbU9ERCE4ZhyWazoHtvDErE0F1Nhzu-m4Dw_idYUgRl54oGiv6GbMC1eJhUtgWUUkeuTVzQkiBbHf397LQ/s400/14+mar%C3%A7o.jpg" width="400" /></a></div>Sergio Guilherme Gollnickhttp://www.blogger.com/profile/00081422566682198317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3947249811682709950.post-30334226998842408712012-03-02T18:43:00.000-03:002012-03-02T18:43:49.174-03:00LOT – Não é Guerra – É uma Luta pela Conquista da “Cidade para Todos” pelo “Exercício da Democracia Participativa”.<div style="text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 16pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">Agravo de Instrumento n. 2012.009785-9, de Joinville<o:p></o:p></span></span></b></div><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">Despacho do Desembargador Domingos Paludo.<o:p></o:p></span></span></b></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 16pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">O agravante alegou:<o:p></o:p></span></span></b></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></span><span style="font-family: Syastro; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: Syastro;"><span style="mso-list: Ignore;">-<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">“<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Projeto de LeiComplementar n.º 69/2011 não se deu em uma única reunião, como sustenta adecisão</b>; <o:p></o:p></span></span></i></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: red; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Não há na decisão do juiz, ao conceder a liminar, qualquer afirmativa neste sentido. A questão está em saber se o projeto de lei seguiu o que é recomendado pela Constituição Federal, pelo Estatuto da Cidade e pelo Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável de Joinville. Quando da preparação da Ação Popular, surgiu o fato de que havia decretos ilegais do Senhor Prefeito Municipal dando prorrogação de prazo ao mandato dos conselheiros do Conselho da Cidade, por mais dois anos. Esta atitude contraria o que está estabelecido na Lei Complementar 299-2009, em seu art. 9º.,apontando para a necessidade de convocação de uma nova Conferência da Cidade-5ª. Conferência, onde a sociedade eleja seus representantes, visto que o mandato dos conselheiros é de 2 anos, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">improrrogáveis</b>. Eis que surgiu fato ainda mais grave, qual seja, a ilegalidade da prorrogação de mandato levou a nulidade das decisões do Conselho após os mandatos restarem expirados no mês de agosto de 2011, mês em que a minuta do projeto da LOT-, o PLC 69-2011 passou a ser lido, discutido, apreciado, emendado e votado. Sendo assim, até o presente momento o judiciário reconheceu em duas instâncias (Joinville) e no Tribunal de Justiça que o<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>PLC 69-2011, da LOT, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>encontrava-se com vícios de origem, segundo a apreciação do juiz ao conceder a liminar.<o:p></o:p></span></span></i></div><br />
<div class="MsoListParagraph" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 18pt; mso-add-space: auto; mso-layout-grid-align: none; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Syastro; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: Syastro;"><span style="mso-list: Ignore;">-<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">O <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Poder Público Municipal de Joinville garantiu um exemplar e democrático debate </b>sobre o projeto de lei complementar em tela, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">seguindo à risca os preceitos doEstatuto das Cidades</b>; <o:p></o:p></span></span></i></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: red; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">Não há na decisão do juiz, ao conceder a liminar, qualquer afirmativa neste sentido. A questão está em saber se o projeto de lei-PLC 69-2011- seguiu o que é recomendado pela Constituição Federal, pelo Estatuto da Cidade e pelo Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável de Joinville- Lei Complementar 261-2008, quando da apresentação da Ação Popular <o:p></o:p></span></span></i></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: red; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">Vejamos então o que recomenda o Conselho Nacional das Cidades em suas Resoluções:<o:p></o:p></span></span></i></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><b><u><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">RESOLUÇÃO Nº. 13, DE 16 DE JUNHO DE 2004 – CONSELHO NACIONAL DAS CIDADES<o:p></o:p></span></span></u></b></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><b><u><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">DOU N° 137 DE 19/07/2004 – SEÇÃO I - PÁG 68RESOLVE:<o:p></o:p></span></span></u></b></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><b><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">(...)<o:p></o:p></span></span></b></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><b><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Art. 1o - </span></b><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Propor as seguintes diretrizes e recomendações aos atores sociaise governos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para criação de Conselhos Estaduais e Municipais da Cidade ou equivalentes:<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">I <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">- todos os atores (governamentais e não governamentais<u>)necessitamse empenhar</u> na construção de uma cultura democrática e participativa</b>,visando alcançar os objetivos acima mencionados. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Um conselho tema atribuição principal de avaliar, propor, debater e aprovar a políticade desenvolvimento urbano <u>em conjunto – governo e sociedade civil</u></b>- em cada esfera da Federação.<o:p></o:p></span></span></div><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">(...)<o:p></o:p></span></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">V - o Conselho da Cidade local ou equivalente a ser criado nas Unidadesda Federação <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">é fundamental que possa se referenciar nas diretrizes eprincípios aprovados na Conferência Nacional das Cidades</b>.<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">VI - <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u>a realização de conferências municipais e estaduais será umreferencial importante para a discussão da política urbana a nível locale eleger os membros do novo Conselho de forma democrática</u></b><o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">VII - a composição do novo conselho poderá, a partir de uma análisedos atores existentes em cada lugar, contemplar a representação detodos os segmentos sociais existentes. Poderá seguir os segmentosdesignados no ConCidades, eleitos na Conferência Nacional das<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">Cidades;<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">VIII - <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">os governos, nas várias instâncias, precisam garantir autonomiaao pleno funcionamento dos conselhos, bem como, garantir dotaçãoorçamentária</b> e a instituição de uma secretaria executiva;<o:p></o:p></span></span></div><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><b><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">RESOLUÇÃO Nº 25, DE 18 DE MARÇO DE 2005– CONSELHO NACIONAL DAS CIDADES<o:p></o:p></span></span></b></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><b><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">DOU N° 60 DE 30/03/2005 – SEÇÃO 1 – PÁG.102</span></b><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></span></div><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><b><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">(...)<o:p></o:p></span></span></b></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><b><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Art. 5o - </span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">A organização do processo participativo deverá garantir a diversidade,nos seguintes termos:</span></b><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">I – realização dos debates por segmentos sociais, por temas e pordivisões territoriais, tais como bairros, distritos, setores entre outros</span></u></b><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">;<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">II -garantia da alternância dos locais de discussão.<o:p></o:p></span></span></u></b></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><b><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Art. 6o - </span></b><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">O processo participativo de elaboração do plano diretor deve serarticulado e integrado ao processo participativo de elaboração do orçamento,bem como levar em conta as proposições oriundas de processos democráticostais como conferências, congressos da cidade, fóruns e conselhos.<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><o:p></o:p></i></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><b><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Art. 7o - </span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">No <u>processo participativo</u> de elaboração do plano diretor a promoçãodas ações de sensibilização, mobilização e capacitação, devem ser voltadas,preferencialmente, para as lideranças comunitárias, movimentos sociais,profissionais especializados, entre outros atores sociais</span></b><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">.<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><b><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Art. 8o - </span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">As audiências públicas determinadas pelo art. 40, § 4º, inciso I, doEstatuto da Cidade, <u>no processo</u> de elaboração de plano diretor, têm porfinalidade informar, colher subsídios, debater, rever e analisar o conteúdodo Plano Diretor Participativo, e deve atender aos seguintes requisitos:<o:p></o:p></span></b></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">I – ser convocada por edital, anunciada pela imprensa local ou, nasua falta, utilizar os meios de comunicação de massa ao alcance dapopulação local;<o:p></o:p></span></span></u></b></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">II – ocorrer em locais e horários acessíveis à maioria da população;<o:p></o:p></span></span></u></b></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">III – serem dirigidas pelo Poder Público Municipal, que após aexposição de todo o conteúdo, abrirá as discussões aos presentes;<o:p></o:p></span></span></u></b></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">IV – garantir a presença de todos os cidadãos e cidadãs,independente de comprovação de residência <u>ou qualquer outracondição</u>, que assinarão lista de presença;<o:p></o:p></span></span></b></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">V – serem gravadas e, ao final de cada uma, lavrada a respectivaata, cujos conteúdos <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">deverão ser apensados ao Projeto de Lei,compondo memorial do processo</b>, inclusive na sua tramitaçãolegislativa.<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoListParagraph" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 18pt; mso-add-space: auto; mso-layout-grid-align: none; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Syastro; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: Syastro;"><span style="mso-list: Ignore;">-<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">ação popular é encabeçada por um pequeno grupo de 5pessoas</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">que tiveram seus votos vencidos no Conselho da Cidade</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">e que buscamatropelar a democracia e impor suas vontades através da Justiça</b>; <o:p></o:p></span></span></i></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="color: red; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">Trata-se de uma flagrante inverdade e inversão dos fatos nas afirmações da agravante, pois dos 5 autores iniciais, hoje são 08 pessoas que integraram a lide como litisconsortes ativos (co-autores) e nunca fizeram parte Conselho Consultivo e Deliberativo<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>-CCD (que foi quem decidiu sobre o projeto da Lei de Ordenamento Territorial, o PLC 69-2011). Não participaram das reuniões e, portanto, não foram derrotados em nenhum tipo de escrutínio mas, contestam, como cidadãos, a falta do exercício democrático na proposição da lei urbanística, cujo processo necessita da consulta popular através da promoção de audiências públicas e, justamente por isto, encabeçaram a ação. É bom explicar que por rito da justiça só pode ser apresentada uma ação popular por pessoas físicas e, portanto, a urgência se fez por motivo de que a lei estava sendo encaminhada a votação na Câmara em regime extraordinário solicitado pelo Executivo Municipal.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Então, cinco cidadãos foram os autores iniciais, dirigentes e associados integrantes de um pool de mais de 12 (doze) associações de moradores, entidades e ONG, disponibilizando seu interesse lutar, no campo da legalidade, pelo direito de participação democrática na legislação de conformação de uso e solo urbano<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="color: red; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">Como dito anteriormente, a decisão de ingressar com a ação foi resultado de um debate legítimo e democrático havido entre diversas associações de moradores e entidades, legitimamente constituídas, que discordam da forma de apresentação do projeto de lei e da tentativa do Poder Executivo empastelar a votação no estilo “rolo compressor”, não oportunizando à sociedade a avaliação de suas consequencias e que, por conta disto, exigem a realização de audiências públicas nos bairros, <u>promovidas por quem propôs o projeto de lei, o Poder Executivo, representado pelos agravantes</u>.<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoListParagraph" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 18pt; mso-add-space: auto; mso-layout-grid-align: none; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Syastro; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: Syastro;"><span style="mso-list: Ignore;">-<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: Calibri;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">a decisão não mandou parar nada</span></i></b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">, mas recomendou enfaticamente a suspensão da sessãolegislativa agendada pelo Presidente da Câmara para 31.1.2012; <o:p></o:p></span></i></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="color: red; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Por respeito á independência dos poderes, ao fazer uma leitura correta da decisão do juiz para conceder a liminar, não existe em nenhuma parte a recomendação de paralização do processo de votação, mas a assessoria da Câmara de Vereadores, ao analisar o mérito da decisão do juiz, recomendou cautela aos edis visto, que por se configurar um possível vício de origem, a lei, mesmo que votada, poderia ser posteriormente declarada inconstitucional. Por coerência, diante do equívoco cometido pelo proponente do Projeto, o Poder Executivo, o Poder Legislativo, sabiamente, postergou a votação para após a decisão do mérito da ação, cuja liminar foi mantida pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina. </span><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoListParagraph" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 18pt; mso-add-space: auto; mso-layout-grid-align: none; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Syastro; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: Syastro;"><span style="mso-list: Ignore;">-<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: Calibri;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">o Juízo acabou por interferir direta e indevidamente na pauta de votações do Poder Legislativo Municipal</span></i></b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">,<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u>o qual, amedrontado, recuou</u></b>, apesar da Constituição Federal lhe garantir alegitimidade plena para conduzir a votação pautada; <o:p></o:p></span></i></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="color: red; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">Alguém poderia imaginar a Câmara de Vereadores de Joinville, sob a presidência do experiente vereador Odir Nunes, amedrontada? É difícil imaginar tal situação.Isto é balela<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoListParagraph" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 18pt; mso-add-space: auto; mso-layout-grid-align: none; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Syastro; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: Syastro;"><span style="mso-list: Ignore;">-<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: Calibri;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">houve plena participação popular na análise e discussão do projeto legislativo controvertido, na medida em que oProjeto de Lei Complementar n.º 69/2011 atendeu a todos os objetivos preconizadospelo Estatuto das Cidades no que diz respeito ao amplo debate entre Poder Público eSociedade Organizada</span></i></b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">; <o:p></o:p></span></i></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="color: red; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Lendo o Artigo 5º. Da Resolução No. 25/2005 do Conselho da Cidade é fácil verificar que as mínimas recomendações feitas aos municípios não foram cumpridas pelo Poder Público Municipal.</span><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoListParagraph" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 18pt; mso-add-space: auto; mso-layout-grid-align: none; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Syastro; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: Syastro;"><span style="mso-list: Ignore;">-<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: Calibri;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">houve mais de 77 reuniões do "Conselho da Cidade", em 11meses; foram 170 horas de debates e discussões democráticas</span></i></b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">; <o:p></o:p></span></i></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="color: red; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">Seria muito interessante que as atas das 77 reuniões fossem disponibilizadas ao público juntamente com a lista de presenças (excluídas as que estão sob suspensão por conta da liminar que considerou ilegal a prorrogação de mandato dos conselheiros) para se perceber o teor das reuniões e a forma de deliberação se deram por caminhos, no mínimo, questionáveis. Por exemplo, diversas deliberações das câmaras técnicas setoriais não foram apreciadas pelo Conselho Consultivo de Deliberativo. Não apenas isto. É interessante verificar o quórum das reuniões, visto que se o regulamento do funcionamento do Conselho da Cidade estabelece sanções para os conselheiros faltantes, as faltas nunca foram registradas e as sanções nunca existiram, pois deveriam estar lavradas em ata e em nenhuma delas consta o registro de freqüência dos conselheiros. <o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><span class="googqs-tidbit1"><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">É necessário perceber que a democracia (ou regime democrático) não se limita tão-somente ao ato de votar. Ao eleger os representantes do Conselho pela sociedade, cabe a eles </span></span><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">exercerem seus mandatos de forma efetiva, constituindo-se em participação do processo de discussão, de retornar as suas origens para <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>apreciar os temas de interesse coletivos e, só então, decidir sobre as políticas públicas que afetarão suas vidas e de suas famílias. Em diversos aspectos, numa leitura preliminar das atas, aparentemente isto nunca ocorreu no Conselho da Cidade<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><o:p></o:p></i></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">o argumento jurisprudencial utilizado na decisão não se adequa ao caso dos autos; e estão presentes os requisitos necessários para a suspensão da decisão.”<o:p></o:p></span></span></i></div><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">O Desembargador argumentou e decidiu:<o:p></o:p></span></span></b></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">Não se vislumbra o perigo da demora, requisito necessário para aanálise da liminar, uma vez que o aguardo pelo desfecho derradeiro deste recursonão causa o dano indicado, pelo menos não no curto espaço de tramitação típicodesta espécie recursal - <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u>a elaboração do Estatuto da Cidade é, por si só, um processomoroso, e não há qualquer demonstração de uma gravidade considerável, a justificara existência de um dano iminente, caso a medida não seja desde já suspensa.</u></b> E odano alegado, na medida em que a decisão - diversamente do que defende - não éválida para se jogar por terra "<span style="mso-bidi-font-style: italic;">o resultado de onze meses de trabalho do Conselho daCidade, consubstanciados em 77 reuniões, que somam mais de 160 horas dedebates e discussões sobre o PLC 69/2011</span>" (fl. 20), é <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u>despiciendo</u></b><span style="color: orange;"> (<span style="color: black;"><span style="color: orange;">Que não tem importância ou cabimento e, por isso, não merece ser levado em conta; desprezível</span>)</span>.<o:p></o:p></span></span></span></i></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">Sobre as características do risco de dano que autoriza a concessão daantecipação da tutela, que por analogia se estende ao risco de lesão necessário parao deferimento do efeito suspensivo (art. 558, <span style="mso-bidi-font-style: italic;">caput</span>, CPC), o doutrinador Teori AlbinoZavascki esclarece:<o:p></o:p></span></span></i></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">O risco de dano irreparável ou de difícil reparação e que enseja antecipaçãoassecuratória é o risco concreto (e não o hipotético ou eventual), atual (ou seja, oque se apresenta iminente no curso do processo) e grave (vale dizer, opotencialmente apto a fazer perecer ou a prejudicar o direito afirmado pela parte). Seo risco, mesmo grave, não é iminente, não se justifica a antecipação da tutela. Éconsequência lógica do princípio da necessidade, antes mencionado. (<span style="mso-bidi-font-style: italic;">Antecipaçãoda tutela</span>. São Paulo: Saraiva, 2005, p. 78).<o:p></o:p></span></span></i></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">Sobre o assunto Fredie Didier Jr. ensina:<o:p></o:p></span></span></i></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">A 'lesão grave ou de difícil reparação' constitui um conceito vago ouindeterminado, devendo ser definido pelas peculiaridades do caso concreto. Areferência a<span style="mso-bidi-font-style: italic;">lesão grave ou de difícil reparação </span>conduz à idéia de urgência, de sorteque as decisões que concedem ou neguem pedido de liminar ou tutela antecipadaencartam-se perfeitamente na hipótese legal. (<span style="mso-bidi-font-style: italic;">Curso de direito processual civil</span>. 3ªed., Salvador: Edições JusPodivm, 2007, v. 3, p. 127).<o:p></o:p></span></span></i></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">O <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">dano previsto na norma, tem que ser<span style="mso-bidi-font-weight: bold;">certo, iminente e grave</span></b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">e nãoé o que se percebe</b>, pois o lapso de tempo necessário ao julgamento deste agravo,por si só, não traduz dano (ou a regra seria a suspensividade), e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">nem se entrevê oufoi alegado e provado ou evidenciado ao menos um risco de dano durante o curtoespaço de tramitação</b>, típico desta espécie recursal.<o:p></o:p></span></span></i></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">Como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">não há comprovação de uma gravidade considerável</b> - <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">pois odano alegado não é iminente, mas hipotético</b> -, que justifique a liminar recursal,<b>denego-a</b>.<o:p></o:p></span></span></i></div><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">E, para arrematar, da decisão do Dr. Roberto Lepper, MM Juízo de Direito da 2ª. Vara da Fazenda Pública, ao deferir a liminar<o:p></o:p></span></span></i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWbIbPAukXQRgEtXp07Be-bPRpLXd3C8kH0PNkr4-s0SZkgF-9J68Nt8lJxPoGb2PnJaO9Pd39lCHrl7JEDh8iBHOfioKJLnj3p5ZDnqWuoKj4SIvwLNz3cyV_1QiIRYolUzfsEM18cqQ/s1600/liminar+1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="115" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWbIbPAukXQRgEtXp07Be-bPRpLXd3C8kH0PNkr4-s0SZkgF-9J68Nt8lJxPoGb2PnJaO9Pd39lCHrl7JEDh8iBHOfioKJLnj3p5ZDnqWuoKj4SIvwLNz3cyV_1QiIRYolUzfsEM18cqQ/s320/liminar+1.png" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw75cAETznajlhAVrJgZx90lKprm-6_vbb1BLgMpouFvD1CL4XgRaWrqipiFMuaozpH1b-WS84HdTEhkuHSeXDYvGYwhsUzYqJv8hLnshiowuUEg8iBsPLHe4LPYhB2h_K1vivr8WqLIM/s1600/liminar+2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="148" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw75cAETznajlhAVrJgZx90lKprm-6_vbb1BLgMpouFvD1CL4XgRaWrqipiFMuaozpH1b-WS84HdTEhkuHSeXDYvGYwhsUzYqJv8hLnshiowuUEg8iBsPLHe4LPYhB2h_K1vivr8WqLIM/s320/liminar+2.png" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvfXj1KY-JxMxFQ8A-wyP9DxVGYiVcqQHD5Rx4gyyAzpgR6_pz3AJzcidKLqGix1MuRGmw9n14yax-BJ8ZekTO90d339onKPb8JenpaDbPIrWtOqTR_9XNuULPnQJzwyGwn1ypNQmQO1s/s1600/liminar+3.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="195" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvfXj1KY-JxMxFQ8A-wyP9DxVGYiVcqQHD5Rx4gyyAzpgR6_pz3AJzcidKLqGix1MuRGmw9n14yax-BJ8ZekTO90d339onKPb8JenpaDbPIrWtOqTR_9XNuULPnQJzwyGwn1ypNQmQO1s/s320/liminar+3.png" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg80zd6Tj4HR1wblRZt6tFHrqNBGq_4CepF3qKz9h2QmgM-jaQF2VvLkX6X6RMhUYdYGFvVFc8tWPCEeE9rEKX0Jd7es3p724z_UcTy8WR0TYrJZlepcGf9gUq9p0Yeogr6p2WrjXq2YMI/s1600/liminar+4.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="138" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg80zd6Tj4HR1wblRZt6tFHrqNBGq_4CepF3qKz9h2QmgM-jaQF2VvLkX6X6RMhUYdYGFvVFc8tWPCEeE9rEKX0Jd7es3p724z_UcTy8WR0TYrJZlepcGf9gUq9p0Yeogr6p2WrjXq2YMI/s320/liminar+4.png" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div>Sergio Guilherme Gollnickhttp://www.blogger.com/profile/00081422566682198317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3947249811682709950.post-52571681139356892792012-03-02T15:11:00.000-03:002012-03-02T15:11:14.313-03:00DEMOCRACIA NÃO É SÓ VOTO, É PARTICIPAÇÃO POPULAR!<h3 class="post-title entry-title"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQfTTaAcM03F52rmtyliwKAqkSEQl9YBgSv8sJvg29J0LvR7C0bGkNxq7yFZsu_ZsNn5KrDxwrHUtpWyyMztaWq01o4psxWMIGj5IFjSOIOJcvNEj0Ekp4htCiuB1Ud67sCUqRI81gXxA/s1600/como-justificar-voto.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" closure_uid_jugdgj="2" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQfTTaAcM03F52rmtyliwKAqkSEQl9YBgSv8sJvg29J0LvR7C0bGkNxq7yFZsu_ZsNn5KrDxwrHUtpWyyMztaWq01o4psxWMIGj5IFjSOIOJcvNEj0Ekp4htCiuB1Ud67sCUqRI81gXxA/s200/como-justificar-voto.jpg" width="200" /></a></h3><div class="post-body entry-content" id="post-body-7188612937276443577"> <div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Com a aproximação dos pleitos eleitorais (eleições) uma palavra volta a ser utilizada com extrema freqüência: DEMOCRACIA. Sim, pois, há uma nítida vinculação – diria quase uma equiparação – entre democracia e voto. Costumamos (e somos induzidos a) imaginar que nossa tarefa é escolher, de quatro em quatro anos, representantes para que promovam a administração e direção da coisa pública. No mais, ficamos inertes ou, na melhor das hipóteses, fiscalizamos a atuação da pessoa eleita. E, desta maneira, a democracia (que originalmente significa “<i>poder do povo</i>”) acaba ficando limitada ao voto! Não! DEMOCRACIA É PARTICIPAÇÃO POPULAR! <span class="goog_qs-tidbit goog_qs-tidbit-0">É necessário perceber que a democracia (ou regime democrático) não se limita tão-somente ao ato de votar e eleger representantes que</span> exercerão a administração pública, ao contrário, a democracia constitui-se em participação social das pessoas que devem decidir (não só em épocas de eleições, mas sim ao longo de todo o mandato dos representantes eleitos!) sobre as políticas públicas que afetarão suas vidas e de suas famílias. A verdadeira democracia, uma democracia real, no direito e na apropriação, com igualdade de possibilidades em respeito ao acesso dos bens (materiais e imateriais) mínimos para uma vida digna, com a erradicação da pobreza e da violência urbana, no melhoramento da gestão ambiental, na repartição da riqueza e distribuição das responsabilidades só é possível por meio da participação cidadã na governabilidade local e da mobilização e iniciativa de indivíduos, comunidades, associações e organizações públicas e privadas em prol do bem comum. É urgente, pois, nossa atuação política, cultural e social na abertura de espaços de comunicação, diálogo e participação, estreitando laços e aprofundando as relações no âmbito da família, do bairro, da comunidade, para que o poder de decidir nossos rumos e destinos fique nas mãos de todos e todas. Caso contrário, continuaremos a escutar, ler e pronunciar a palavra democracia de quatro em quatro anos. </span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Por: Prof. Ruben Rockenbach </span></div></div>Sergio Guilherme Gollnickhttp://www.blogger.com/profile/00081422566682198317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3947249811682709950.post-60586244632949229502012-02-17T14:31:00.000-02:002012-02-17T14:31:36.982-02:00ENSINANDO OS PROFESSORES...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuVZpVKiGEU6qrRa7yeEvsNqxDOy4lc4J6TwQzf-MZK830kB-dw5HS9ODp54dT_G8PMN9bEhkETzAFFo4X3RybVb4erwi00gBCOP0xjwbtMY6tzEYxfyx7hQQXMxqXx3Vadzx0GJq6HYY/s1600/12439042-300x206.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuVZpVKiGEU6qrRa7yeEvsNqxDOy4lc4J6TwQzf-MZK830kB-dw5HS9ODp54dT_G8PMN9bEhkETzAFFo4X3RybVb4erwi00gBCOP0xjwbtMY6tzEYxfyx7hQQXMxqXx3Vadzx0GJq6HYY/s1600/12439042-300x206.jpg" yda="true" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #f6b26b; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">(...) O território não se restringe apenas à uma dimensão política, onde se exerce um poder jurídico de um Estado, consideramos território como um elemento cultural-simbólico de imaginários que unem e separam indivíduos dentro de uma mesma jurisdição política. O território é não apenas a esfera material, antes é um espaço social das experiências vividas pelos distintos grupos sociais, que se manifestam nas organizações espaciais pelas práticas sociais, pois a construção de uma identidade territorial é dada pelas experiências vividas na relação com os lugares.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #f6b26b; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #f6b26b; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">A modernidade, enquanto sinônimo de sociedade capitalista, é este modo de pensar, transporta-se de um lugar para o outro, definindo a produção de outro tempo e espaço, gerando conflitos de territorialidades. Por exemplo, o processo de consolidação do sistema mundo-moderno colonial construiu a negação dos territórios indígenas e a construção de novas formas, assim, a apropriação dos lugares são regidas por normas orientadas pelo capital. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><br />
<span style="color: #f6b26b;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #f6b26b; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Nessa sociedade moderna as riquezas das representações sociais são discriminadas e são caracterizados por estereótipos que não pertencem à cultura, suas identidades culturais e formas de relacionamento com o território sendo negligenciados, o diálogo em torno do território permite compreender as múltiplas formas de identidade e significado que são construídos pelos grupos sociais na sua vivência com o espaço. </span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="color: #f6b26b;">As representações sociais (normas, valores, crenças), organizam os espaços e, separam os grupos e criam representações de espaços. Sem planejamento e participação social, o processo de construção/destruição de território é permanente, pois a existência humana está marcada pela especificidade e disputa dos grupos sociais onde, geralmente, vencem os mais ricos ou mais fortes</span>.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #ffe599; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: x-small;">Texto retirado do trabalho intitulado: MODERNIDADE E CONFLITUALIDADE SOCIOTERRITORIAIS: LEITURAS SOBRE O CONCEITO DE TERRITÓRIO de NAMAN DE MOURA BRITO - Mestre em Geografia pela UFGD</span></div>Sergio Guilherme Gollnickhttp://www.blogger.com/profile/00081422566682198317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3947249811682709950.post-14394770482971095422012-02-15T10:33:00.001-02:002012-02-29T17:07:17.754-03:00"Beam me up, Scotty".<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYlwsNDwNi8Y8sL9eHSGuETAEkYUTCEnhMjqoiPMSoG9YIwtdhSmgIu9vUcAHGjgXJ26YAAUUtZgvnpM1GJyAyktF6_0clWJZ7Naaj8uoW-gFzXpw-I_tWDU08XkbtbgJGPFLdbaSY8Ls/s1600/ciclofaixa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYlwsNDwNi8Y8sL9eHSGuETAEkYUTCEnhMjqoiPMSoG9YIwtdhSmgIu9vUcAHGjgXJ26YAAUUtZgvnpM1GJyAyktF6_0clWJZ7Naaj8uoW-gFzXpw-I_tWDU08XkbtbgJGPFLdbaSY8Ls/s400/ciclofaixa.jpg" width="400" yda="true" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">"Beam me up, Scotty". Esta frase era dita pelo capitão Kirk, da nave interestrelar Enterprise, ao engenheiro Scotty responsável pelo teletransporte dos membros da nave no seriado Star Trek. </span></div><div style="text-align: justify;"><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Hoje, soube que esta frase também é utilizada para denominar, o que alguns técnicos da área cicloviária chamam, a Síndrome do "Beam me up, Scotty" (em português, algo com,” teletransporte-me Scotty”). È simples, a sindorme esta relacionada com projetos cicloviários onde as ciclovias ou ciclofaixas simplesmente terminam, sem qualquer direção para o ciclista seguir, deixando-o a mercê da própria sorte. Por isto, surge a síndrome, uma idéia de que ali deveria surgir o teletransporte, para levá-lo a um ponto de conexão ou ao ponto final.</span></div><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">A informação surgiu na última edição (no. 27) da revista </span><a href="http://www.revistaau.com.br/arquitetura-urbanismo/215/especialistas-respondem-a-questoes-sobre-ciclovias-e-projetos-de-mobilidade-250153-1.asp"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">AU-Arquitetura e Urbanismo</span></a><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> da PINI. Na reportagem “Ciclovias em Debate”, diversos especialistas do Brasil, Australia, Canadá, Colombia e EUA foram consultados para falar sobre projetos e estudos de mobilidade urbana e, especificamente, sobre projetos cicloviários. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Dick Van den Dool – (diretor da GTA Cosnultants - Sidney na Austrália) relata problemas com projetos que desconsideram elementos importantes para o desenho cicloviário, que não podem deixar os ciclistas sem segurança, continuidade e mesmo regras na utilização das ciclovias ou ciclofaixas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">A reportagem mostra as melhores alternativas para os desenhos e planos voltados a implantação de sistemas cicloviários, não apenas como forma de lazer, mas como uma matriz de deslocamento na mobilidade urbana. Destaca-se as estratégias necessárias para que o modo cicloviário venha a ser uma componente do sistema de mobilidade, tratado com o mesmo cuidado, zelo e detalhes técnicos dedicados às demais modais, estabelecendo zonas de amortecimento de massa no compartilhamento entre meio motorizados, ciclistas e pedestres. São regras básicas,quase óbvias es necessárias e, quase sempre ignoradas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Portanto, é necessário melhorar a técnica no desenvolvimento de planos e projetos para nossas cidades onde as prioridades nos investimentos públicos direcionados a mobilidade urbana se iniciem pela elaboração de planos de mobilidade e estratégias de validação e execução, direcionando os escassos recursos públicos para serem usados com parcimônia e eficácia. Outro ponto fundamental é o envolvimento da sociedade nas propostas, para que haja envolvimento e a geração de um processo cultural em favor dos meios de deslocamento mais sustentáveis, até que o teletransporte venha a ser uma realidade.</span></div>Sergio Guilherme Gollnickhttp://www.blogger.com/profile/00081422566682198317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3947249811682709950.post-88504167560768344272012-02-15T10:10:00.000-02:002012-02-15T10:10:39.521-02:00DEMOCRACIA PARTICIPATIVA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhczAewF-11tvjYxJa2ZrWRXi-DMdlqrncVt3f3MKchrw1srnOG8OtbvbpbAaMFFl9kZHazj_0NDbN3X67NETzRcpkXv35uoN7CalLH0JF28Pg_ctong1jl4iGrcH3ZoU4iw6zAKQrHXGQ/s1600/423335_298833853503842_219841601403068_731032_326341408_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="302" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhczAewF-11tvjYxJa2ZrWRXi-DMdlqrncVt3f3MKchrw1srnOG8OtbvbpbAaMFFl9kZHazj_0NDbN3X67NETzRcpkXv35uoN7CalLH0JF28Pg_ctong1jl4iGrcH3ZoU4iw6zAKQrHXGQ/s400/423335_298833853503842_219841601403068_731032_326341408_n.jpg" width="400" yda="true" /></a></div>Sergio Guilherme Gollnickhttp://www.blogger.com/profile/00081422566682198317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3947249811682709950.post-1383440565749009752012-02-08T10:00:00.000-02:002012-02-08T10:00:13.641-02:00"PARTICIPATIVOS"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTF2RHA2PzfSgdAAtOCmSxGczbOZeJpAgMRdg12xNO9-Nd64Z2KWhzdDyWG_Oz1ALR70HEIYRvA9cBV7FZd9Hi-9UZHuslgAm_pzMuVPniBzbS2AQbjer0Gv9KONgZOv437ydsTEgnBic/s1600/violencia_sp.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="215" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTF2RHA2PzfSgdAAtOCmSxGczbOZeJpAgMRdg12xNO9-Nd64Z2KWhzdDyWG_Oz1ALR70HEIYRvA9cBV7FZd9Hi-9UZHuslgAm_pzMuVPniBzbS2AQbjer0Gv9KONgZOv437ydsTEgnBic/s320/violencia_sp.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">O colega Marcel Vieira, no tema <a href="http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a3656694.xml&template=4187.dwt&edition=18951&section=892">“Participativos”,</a> faz entender que os atos de entidades e grupos que desejam exercer a democracia participativa, através de consulta e audiências públicas, no debate sobre as leis urbanísticas e, agora no transporte público, é uma simples forma de revanchismo. </span></div><div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Creio que a avaliação é equivocada. Não se trata de grupos ideológicos nem de minorias derrotadas, pois os moradores da Estrada da Ilha, Estrada do Oeste, Santo Antonio, Saguaçu, América, Vila Nova, Rio Bonito, o Sindicato dos Produtores da Agricultura Familiar, dos Trabalhadores Rurais, dos Produtores Rurais, o Movimento Passe Livre, o Centro de Engenheiros e Arquitetos de Joinville, o Instituto Rio do Peixe e tantas outras entidades e cidadãos não são o viés tosco, depreciativo, de ridicularização das legitimas reivindicações em defesa de seus interesses. </span></div><div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">O tema principal a ser argumentado e convencido é de que não são necessárias as audiências públicas, reiteradamente reivindicadas por todas as associações e entidades citadas ou, que se tenha uma leitura clara dos aspectos positivos e negativos de uma lei tão polêmica. Para aqueles que não estiveram presentes nas oficinas do Plano Diretor ou nas poucas audiências públicas protagonizadas pela Câmara de Vereadores, falta algum embasamento para esta argumentação Pelo bem ou pelo mal, devo estar enquadrados na minoria surda, doente, de impositores ideológicos e derrotados. </span></div><div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Enfim, os “elogiosos” adjetivos atingem entidades e milhares de cidadãos que discordam lembrando que a Constituição garante meios para a defesa dos interesses difusos e coletivos. Sem patrões para bajular, cidadãos seguirão a defender o que está explícito na lei, qual seja o respeito e aplicação dos instrumentos que promovem a democracia participativa, um modelo que a sociedade brasileira adotou, mas que as elites políticas abominam, pois isto suprime o doce poder de “canetear”.</span></div>Sergio Guilherme Gollnickhttp://www.blogger.com/profile/00081422566682198317noreply@blogger.com0