O jornal “A Notícia”, em julho de 1959, publicava:
. . . todo forasteiro que chegar em Joinville logo terá a sua atenção voltada para um riozinho que, de quando em quando, aparece por detrás da murada dos prédios, atravessando os terrenos vagos e pondo à mostra, num descaramento sem igual, suas ribanceiras reformadas e cobertas pelo limo.
Trata-se do Rio Mathias. Pequeno e estreito não passa de um divisor de quitais e serve de veículo natural do lixo da cidade. Insignificante como é, não dá margem a elogios. É feio, é triste e logo a 1ª vista causa má impressão. . .”
Meio século depois o rio Mathias continua a ser um divisor de terrenos, ocupado, sobreposto, estreitado, canalizado, suprimido, descaracterizado, poluído, invadido e infecto.
Nada apreendemos, nada fizemos e hoje mantém-se feio, triste mas nem mais nos dá má impressão porque não pode mais ser visto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário