Quando bebemos um copo de água mineral, imaginamos estar bebendo algo saudável. No entanto, cada recipiente que embala esta água mineral é composto por uma embalagem a base de polímeros, também conhecida como garrafa PET. Milhares destas embalagens são dispensadas na natureza todos os dias. Alguns rios e terrenos são completamente cobertos por estas embalagens.
Ao comprarmos nos supermercados, as embalagens são elegantes, apetitosas, atraentes e bonitas. Reluzem e buscam mostrar que os produtos são inofensivos. Mas isto não correpsonde a realidade. As garrafas PET são um dos grandes vilões da poluição, sejam depositadas em aterros sanitários ou até mesmo jogadas indiscriminadamente em terrenos baldios e cursos d'água, elas levam nada menos do que 500 anos para se degradar. Não há nenhuma informação nas embalagens sobre este passivo nem como manuseá-lo corretamente.
Durante muitos anos as embalagens plásticas estão sendo despejadas em aterros sanitários, mas o fato de não serem biodegradáveis faz com que se acumulem no ambiente conservando por centenas de anos suas propriedades físicas, já que possuem elevada resistência. Por isso, a poluição causada pelos polímeros se tornou uma preocupação em escala mundial, além de poluir rios e lagos, polui também o solo de um modo geral. Grandes vilões deste século, os materiais poliméricos como as garrafas PET de refrigerantes, acarretam problemas ambientais pelas características de serem descartáveis. A poluição pelos polímeros poderia ser minimizada com a reciclagem dos plásticos ou o emprego de polímeros biodegradáveis. (Por Líria Alves).
A utilização de embalagens plásticas é um dos grandes problemas ambientais que obstruem redes de drenagem, sedimentam-se no fundo dos rios, retardam a biodigestão nos aterros sanitários e poluem os oceanos comprometendo a vida marinha. Creio que é hora de adotar de forma firme e definitiva os pPrincípios ambientais do “Poluidor-Pagador” ou do “Gerador-Pagador”.
Consumimos milhões de litros de água mineral, refrigerantes e tantos outros produtos que geram outros tantos milhões de embalagens despejadas nas ruas, rios, florestas e oceanos. A utilização de embalagens produzidas a partir de polímeros não imputa aos geradores ou fabricantes (Coca-Cola, Pepsi, Ambev, etc.) pagamento qualquer pelos passivos ambientais gerados nem são cobrados os custos ou lhe são taribuídas responsabilidades pelo tratamento ou recolhimento para reciclagem.
Esta medida é absolutamente urgente. Cobrar dos que geram este problema ou exigir a utilização de plástico biodegradável (que se degrada em apenas 45 dias), tecnologia que já está em fase de pesquisa e desenvolvimento. E nós que consumimos estes produtos, que dispensamos as embalagens sem a preocupação do seu destino, somos igualmente responsáveis. Para que isto seja feito não é necessário esperar por um milagre. Podemos iniciar por aqui, em nossa cidade, exigindo dos geradores medidas compensatórias e/ou pagamento pelos danos causados.
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