Pensar sustentável exige Gestão dos Recursos, Gestão do Espaço e a Gestão do Uso. Só essa gestão tripartida pode permitir a avaliação correta das necessidades propondo respostas equilibradas e eficientes. Como dizia Richard Buckminster Fuller, é possível e desejável "fazer mais com menos".
É nos tempos de crise que se amadurece. Com recursos menores e cada vez mais caros, com problemas cada vez mais vastos a questão da eficiência torna-se vital.
Projetar é sempre um ato otimista. Prever o futuro é antecipá-lo. Com a participação da sociedade poderemos integrar o processo de projeto, com naturalidade, valores como:
- Reduzir (as soluções podem passar por não fazer ou fazer menor);
- Reutilizar (rentabilizando espaços pré-existentes e gerindo horários de funcionamento); e
- Reciclar.
Estas são premissas para que a sustentabilidade passe a ser natural e as operações possam ser delicadas, atentas e duradouras."
Ricardo Vieira de Mello
A sustentabilidade não é um somatório de “pequenas sustentabilidades” nem uma questão de fé mas, antes, uma questão de sistema, uma questão de escolha entre possibilidades e, portanto, uma questão eminentemente política. A arquitetura, o urbanismo e, portanto, o projeto de arquitetura e urbanismo não são nem técnica nem politicamente neutros.
A dimensão ética tem, por isso, regressar às mesas de trabalho dos “construtores de cidades” de hoje. A sustentabilidade começa aí.
José Baptista Coelho
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