As imagens acima é de Karlsrue, na Alemanha. Lá, encontrei um prédio que, imediatamente, fez-me lembrar o edifício do nosso Moinho Santista, na beira do Rio Cachoeira (abaixo).
O prédio de Karlsruhe (tombado) além de muito bem preservado mantém com atividade no porto de Karlsrue, uma cidade a beira do Reno, na divisa com a França, distante 500 km do mar. (foto abaixo)
Outra curiosidade é que o Porto de Karlsrue dispõe de aproximadamente 12 km de cais destinados a diversos tipos de cargas (container, graneis líquidos e sólidos, congelados, etc.). Mais ou menos do tamanho do Porto de Santos (o maior do Brasil).
Quando vejo estas imagens, fico moendo ad idéias, muito especialmente sobre a incapacidade local em protagonizar a valorização da aqruitetura e espaços urbanos de qualidade, em particular na região do Mercado Municipal e do Moinho Santista. Penso que ali deveríamos elaborar um ambicioso projeto voltado a valorização da orla do Rio Cachoeira, na minha visão, o ponto mais notável do nascimento e do desenvolvimento de Joinville, hoje praticamente abandonado e esquecido.
Se não podemos chegar ao mesmo grau de desenvolvimento que os portos europeus chegaram, em Joinville poderíamos pensar na valorização da arquitetura histórica, dos lugares que nos trazem identidades, com o cuidado de mostrar a beleza da arquitetura e do entorno, assim como os alemães (nossos também antepassados) tratam a sua cultura, nos mais diversos campos.
Sergio, eu concordo plenamente com você. Há tempos que penso na mesma coisa para a região, hoje inclusive pensei novamente. Vou ver se consigo desenhar alguma coisa (não tenho habilidade nenhuma com programas de edição de imagem e renderização) e mostro aqui, só não sei quando, hehehe. Talvez não concorde com algumas coisas de mim, mas acho que o "grosso" você vai concordar.
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