domingo, 10 de abril de 2011

QUAIS AS ESTRATÉGIAS PARA JOINVILLE SAIR DO MARASMO?


Renovação urbana é a palavra chave que vem sendo utilizada, já uns bons 25 anos, para mudar os maiores paradigmas da urbanização desordenada. Por conta de eventos específicos (olimpíadas, feiras mundiais, etc), houveram várias experiências bem sucedidas, iniciando uma espécie de corrente que vem mudando para melhor a qualidade e atratividade de muitas cidades ao redor do mundo.

Algumas estratégias são comuns e servem de referências para as quais poderíamos voltar nossos pensamentos, ao invés de unicamente mudar o status de zoneamento e uso do solo do território, sem qualquer conexão nem estratégia legível.

Seguem então aqui algumas sugestões para que os planejadores e conselheiros da Cidade possam se debruçar e estudar, embora eu tenha dúvidas sobre esta disposição:

  • Modernizar as infra-estruturas viárias, ferroviárias, aeroportuárias voltadas à logística e transporte de mercadorias e pessoas;
  • Adotar uma política de renovação urbana com ações coordenadas com os novos sistemas de acessibilidade;
  • Exercer uma ação contínua para melhorar as infra-estruturas de saneamento, aplicar novas matrizes energéticas e de comunicações:
  • Aplicar uma maior generosidade, qualidade e inovação da arquitetura no espaço público;
  • Utilizar os espaços públicos como forma de integração das novas propostas nos tecidos urbanos tornando-os mais envolventes;
  • Disponibilizar novos parques ou espaços verdes para a cidade bem como preservar e porteger suas vulnerabilidades;
  • Criar novas centralidades;
  • Criar uma nova imagem e dinâmica para a cidade através da renovação urbana em áreas com atratividade;
  • Concretizar uma cidade voltada a cultura, lazer e turismo;
  • Adotar a renovação urbana como oportunidade para a reconversão de patrimônio industriabandonado ou subutilizado;
  • Integrar as diversas políticas urbanas numa estratégia urbana mais ampla em espaço e tempo.

É simples? NÃO! Porém,  já estamos mais do que atrasados em protagonizar um novo modelo de desenvolvimento para a cidade e, por conta disto, a Joinville perde infra-estrutura e sofre sua mais depreciativa e triste fase da história.




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