sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

UM DESAFIO DIFERENTE PARA 2011

Conversando com o novo presidente da CDL de Joinville, Carlos Grendene, ele manifestou o desejo de fazer um Natal diferente na cidade, criando novos atrativos e protagonizando uma decoração mais forte, envolvente e motivadora. Primeiramente é interessante destacar que a renovação protagonizada pela CDL é importantíssima para a cidade e, parece-me que a entidade segue um caminho muito promissor, diferentemente da ACIJ que deverá retroceder mais uma vez no processo de renovação.

Enfim, logo que ouvi esta intenção do Carlos coloquei-me à disposição para, voluntariamente, contribuir com idéias. O ponto de partida da minha idéia seria a criação de um ou mais Mercados de Natal, como os que existem na Europa e movimentam anualmente 22 milhões de turistas em diversas cidades, gerando quase três bilhões de euros em negócios, num breve período de quatro semanas.


É simples, na época de Natal as pessoas no mundo ocidental estão sob um forte apelo das festas natalinas e motivadas a um alto poder de consumo. Os famosos mercados natalinos espalhados pelo mundo são uma ótima forma de aliar, compras, passeios, turismo, encontros, manifestações culturais e negócios. Ruas e espaços públicos passam a ser ricamente ou criativamente decorados gerando forte atratividade em direção aos mercados de Natal, normalmente localizados em praças centrais que, ao anoitecer, levam milhares de pessoas a um frisson, aliando o romantismo, um espírito mais solidário e a vontade de consumo motivadora deste período.

Os mercados de Natal são fortes aliados do comércio tradicional central, pois atuam como centro de atração, geradores de movimento e concentração de pessoas, levando-as a caminhar pelas ruas e, consequentemente, a ter um contato maior com o comércio de varejo de rua fazendo uma concorrência mais acirrada com os Shoppings Centers.


Além de tudo, os mercados de natal espalhados pelo mundo são um motivo para os turistas consumistas de plantão adicionando receitas extras às redes hoteleiras e à gastronomia. É uma ótima forma de bater perna em busca de boas compras, visitar lugares tradicionais e pontos turísticos. Na Europa, onde a tradição desse tipo de local é mais forte, existem mercados natalinos há quase cinco séculos.

O segredo reside em criar um movimento que agregue o comércio aos artistas e artesãos das mais diferentes finalidades (arte e gastronomia) e manifestações religiosas ou culturais. Os mercados devem protagonizar um ambiente acolhedor, onde a decoração, o arranjo do espaço e o cheiro de guloseimas (doces, stolen, panetones, chocolates, etc.) aliadas aos enfeites e artesanatos de Natal feitos com qualidade possam ser vendidos levando a cidade diretamente para o espírito festivo do Natal. Talvez o passo seguinte fosse fazer um projeto para as feiras livres, mas aí já é outra história.

Eis aí, na minha modesta opinião, um belo desafio para Joinville.


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